Especialistas e representantes de entidades empresariais de Joinville não chegam a levantar bandeira em relação às eleições americanas, mas têm preferências. Se as urnas estivessem por aqui, os votos iriam para os democratas.

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O Obama atrapalharia menos, pois ele tem plena consciência da realidade americana e mundial. O país está em uma crise econômica fiscal gigantesca. Ele sabe que não se pode mais impor a vontade dos EUA. Precisa negociar com potências como Brasil, China, Índia e Rússia, afirma o professor Gunther Rudzit, da Sustentare Escola de Negócios.

Para a presidente da Câmara de Comércio Exterior da Federação das Indústrias (Fiesc), Maria Teresa Bustamante, a relação entre Joinville e EUA tem crescido e melhorado. As importações têm aumentado. Ela considera que Romney ainda não deixou claro como será sua política externa.

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É melhor uma política já delineada do que pagar o preço de uma incógnita de, no mínimo, um ano, opina.

Eduardo Domingues, presidente do Núcleo de Comércio Exterior da Associação Empresarial de Joinville (Acij), lembra que o candidato republicano prometeu voltar a incentivar a indústria automobilística americana.

Isto ajudaria empresas joinvilenses como Tupy e Wetzel. O setor metalmecânico em geral seria beneficiado, diz.

Segundo a professora Anemarie Dalchau, da Univille, a reeleição de Obama pode dar tranquilidade ao ambiente corporativo.

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Romney tem demonstrado que pode vir com mais protecionismo, ressalta.