Durante a tarde desta quinta-feira, na Associação Empresarial de Joinville (Acij), empresários e entidades do setor se reuniram para discutir os reflexos da aplicação da Lei 12.619, que regulamenta a profissão de motorista.
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Para aprofundar os questionamentos, a Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Santa Catarina (Fetrancesc) convidou o especialista em custo de transportes Antônio Lauro Valdívia Neto para palestrar sobre o tema.
O prejuízo dos empresários que dependem do transporte de cargas já está calculado. Mesmo com uma variação muito grande de serviços neste segmento, entidades estimam acréscimo entre 10% e 40% no preço pago por embarcadores e transportadores.
A fiscalização da jornada de trabalho dos motoristas exige das empresas a busca de ferramentas que se encaixem nas exigências da lei dos motoristas.
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Criar uma reserva de funcionários é um ponto fundamental, mas a falta de mão-de-obra qualificada é o principal problema.
– A lei que regulamenta a profissão vem sendo discutida há uns quatro anos. Mas não imaginávamos que viria com tanta força. Lei é lei e os empresários já entenderam que os custos a mais devem ser inseridos na planilha -, argumenta Pedro Lopes, presidente da Fetrancesc.