Era 15h30min e a reunião entre Ian Anderson, vice-presidente mundial da BMW, a presidente Dilma Rousseff e o governador Raimundo Colombo apenas começava, em Brasília, quando a reportagem de “A Notícia” parou em um posto de gasolina, às margens da BR-101, em Araquari, para pedir informação. Questionado sobre a localização de um terreno, o frentista logo respondeu:
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– Sei onde é sim. É o terreno que a BMW comprou, não é?.
A confirmação da montadora alemã ocorreu apenas segunda-feira, mas a unidade em Araquari é certeza há tempos na cidade.
– Os principais efeitos devem vir a médio prazo. Já sentimos mudanças, como a valorização imobiliária – afirma o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), João Cândido da Silva Neto.
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– Todo mundo que ficar perto da BMW – complementa Arnaldo Jose da Cunha, secretário executivo da Associação Empresarial e Agrícola de Araquari (Aciaa), ao falar sobre a vinda de novas empresas.
O empresário de terraplenagem Célio Gomes conta que a economia da região está aquecida e espera que melhore ainda mais com a chegada da empresa.
O plano diretor da cidade é um que demonstra a expectativa e preparação para a chegada da BMW. Segundo o presidente da Aciaa, Jorge Laureano, a margem da BR-101 no sentido Sul – entre o acesso para a BR-280 e o Posto Sinuelo – foi determinada como corredor automotivo. “A área irá receber empresas prestadores de serviço para o setor”, explica.
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Por já perceberem os primeiros efeitos, os empresários da cidade estão, além de eufóricos, preocupados com o futuro da região. A expectativa é de que a chegada da montadora sirva de propulsor para a economia da cidade, mas o receio é de que este crescimento ocorra de forma desordenada.
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