A aprovação da medida provisória da Liberdade Econômica pela Câmara dos Deputados divide opiniões em Santa Catarina. Para os setores empresariais, o novo texto "incentiva o empreendedorismo" ao reduzir a burocracia, o que tende a "gerar mais empregos" em SC e no Brasil.

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Para as entidades que representam os direitos trabalhistas, no entanto, a situação é diferente. A MP seria uma "minirreforma dentro da reforma da Previdência" e estaria retirando "direitos da classe trabalhadora".

O Direto da Redação da CBN Diário desta quinta-feira (15) ouviu duas entidades que defendem interesses divergentes dentro da dinâmica econômica.

Para a Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), o texto é positivo mas ainda precisa ser melhorado.

— A MP tira o Brasil de uma posição vergonhosa em relação a outros países do mundo, que era a de um lugar onde o empreendedor parece encontrar no estado um inimigo. Avançamos bastante, mas é preciso fazer mais no futuro — diz o presidente da entidade Jonny Zulauf.

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Já a Central Única dos Trabalhadores (CUT) não concorda com a leitura positiva dos empresários e afirma que um dos pontos mais críticos do novo texto é o que "acaba com o repouso do domingo, fazendo com que os trabalhadores fiquem mais tempo na empresa do que com as próprias famílias".

— A legislação é ruim e vai prejudicar também os empresários, porque sem descanso, o trabalhador produz menos — avalia Ana Júlia Rodrigues, presidente da CUT/SC.

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