O empresário Luciano Hang anunciou nesta segunda uma campanha publicitária de âmbito nacional, em que assume pessoalmente a responsabilidade para afirmar que ele é o único dono do grupo Havan, a maior rede de comércio lojista de Santa Catarina, com 94 lojas e presença em vários Estados.
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É a primeira vez, em 30 anos de atuação da Havan, que o próprio proprietário assume a mensagem de propaganda natalina para contestar especulações de que sua empresa seria de grupos americanos, chineses, coreanos ou de propriedade de filhos dos ex-presidentes Lula e Dilma. Estas versões circulam, principalmente, em Estados do Norte e Nordeste.
A própria Havan tomou a iniciativa de lançar um “teaser” em rede nacional intitulado “De quem é a Havan?” , ouvindo clientes de várias cidades brasileiras que davam as mais diferentes informações.
A partir desta terça, Luciano Hang contesta as especulações e proclama a verdade sobre a propriedade, numa campanha intitulada “Natal inesquecível” e que terá ampla veiculação nos principais veículos de comunicação de Santa Catarina e de todo o Brasil. Ele anunciará um sistema inédito de parcelamento na compra de vários produtos de Natal, visando maior identidade com os milhares de clientes e aumento das vendas.
Enxugamento
O plano de expansão da Havan para este ano previu a 130 lojas em vários Estados. A meta foi reduzida para 100 unidades e ficou para 2017 com novas lojas em Foz do Iguaçu, Itaquaquecebuta, Jundiaí, Bragança Paulista e Cacoal. Atualmente, a empresa conta com 94 lojas, 10 mil empregados e fecha o ano com um milhão de pessoas passando por seus caixas.
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Instalado no edifício da administração de Brusque, com 15 mil metros quadros e 400 colaboradores, ao lado da primeira e mais diversificada loja com 35 mil metros quadrados, Luciano Hang comemora o desempenho de 2016. Não foi o que esperava, mas está terminando bem, graças a um brutal esforço de gestão, com enxugamento, corte de despesas e mudança de processos.
Informou que superou a crise com uma série de medidas e pretende fechar o ano com o mesmo faturamento de 2015, R$ 4 bilhões. A produtividade, com toda a crise, teve aumento de 28%.
O empresário Luciano Hang prevê redução da burocracia da máquina pública, maior impedimento hoje na geração de empregos e instalação de novos empreendimentos. Diz que em várias cidades gestões públicas exigem pedágio de até R$ 2 milhões em obras, serviços e outras exigências.
Enfatizou que o sucesso do grupo se deve a muito trabalho, gestão, disciplina, participação dos milhares de empregados, concluindo: “Não trabalhamos apenas para conquistar clientes. Queremos fãs, consumidores que gostem dos produtos que vendemos e de nossa empresa”.
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