Um souvenir criativo, inusitado e à base de ar, literalmente. Essa é a proposta do empresário e agente de viagens de Curitiba, Alessandro Catenaci. Ele criou em outubro do ano passado uma lata de sardinha com o “ar” de algumas cidades brasileiras. O projeto, que começou “como um teste” de 3 mil latas produzidas, já rende frutos. Foram 35 mil latas vendidas, sendo que em Curitiba, primeira cidade a ter uma latinha, são 2 mil vendidas por mês. No total são 45 pontos de vendas espalhados pelo país, além das vendas pelo site.
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– Não estou vendendo ar, vendo um conceito, a atmosfera da cidade – explica Catenaci, que conta com dois colaboradores para dar conta da demanda, que cresceu muito no período da Copa.
A meta é lançar pelo menos mais seis versões neste ano e Santa Catarina pode ter duas representantes. Balneário Camboriú e Florianópolis estão em fase de pesquisa e devem ter o “ar” no mercado até novembro deste ano. Outra meta é alcançar 12 mil latas vendidas por mês.
Uma das diferenças do produto, que é vendido entre R$ 9 e R$ 12, é o bom humor das latas. Na de Curitiba, por exemplo, há o aviso para mantê-la na geladeira. Além disso, o souvenir promete “aliviar o estresse e curar a saudade com boas lembranças”.
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A composição do ar muda conforme a cidade – há opções de Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Foz do Iguaçu e uma genérica do Brasil. Confira a composição de SP:
12,5% de ar do MASP
12,5% de ar do Mercado Municipal
12,5% de ar da Avenida Paulista
12,5% de ar do Parque Ibirapuera
12,5% de ar do Theatro Municipal
12,5% de ar da Estação da Luz
12,5% de ar do Jardim Botânico
12,5% de ar da Catedral da Sé
O empresário de Curitiba conta que a ideia surgiu há 20 anos, quando trouxe uma lembrança semelhante de Paris, porém em embalagem de achocolatado e rótulo de papel, que se desmanchou com o tempo. A empresa Lata de Ar ganhou forma no ano passado com o apoio do projeto Sou Curitiba, do Sebrae.