Passamos atualmente por mais uma época histórica na comunicação, tal qual foi a da invenção da fotografia, do cinema, do rádio e da televisão. Estamos vivenciando a “revolução digital”. Nas revoluções passadas, tudo ocorreu contrariando as expectativas.

Continua depois da publicidade

A fotografia não matou a pintura. O cinema não eliminou os livros de história. O rádio não acabou com a venda de discos. E a televisão não fez com que o hábito de ir ao cinema fosse extinto.

Na revolução digital, a coisa é mais complexa, pois todos os meios citados estão concentrados num mesmo ambiente – a web, que também não irá eliminar nenhum deles. Mas como ficará a publicidade nestes meios?

Até então o que imperava era o brilho criativo das campanhas, pois era necessário chamar a atenção das pessoas por não se saber exatamente onde elas estavam. Agora a coisa mudou.

Continua depois da publicidade

A eficácia das ações de comunicação na web enfrenta um duelo em que o criativo continua a perseguir a luz da diferenciação, mas entra em cena a figura do técnico em computação, o antes nada popular mas agora todo-poderoso “nerd”.

Ele é o agente que irá identificar quem é o alvo, o que gosta de consumir, onde ele está, o que ele está fazendo agora e como devemos falar com ele. É o completo enxoval de informações que nos leva ao consumidor contra a isca que chama os curiosos.

Levará a melhor quem souber fazer esses dois profissionais trabalharem juntos, respeitando suas excentricidades e tirando o melhor de cada um deles. A publicidade mudou. Agora não basta ser on ou offline. Chegou a era da convergência total.

Continua depois da publicidade