O empresário Tiago Vargas Pettirini foi preso nesta quarta-feira (16), em Tijucas, na Grande Florianópolis, suspeito de matar a tiros o corretor de imóveis Éder Rezini no início do mês. A Polícia Militar foi acionada por volta das 9h, após receber uma denúncia de que o suspeito havia voltado para casa. Ele era considerado foragido. Com informações do g1 SC

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Chegando ao local, pessoas informaram os policiais de que o homem havia fugido em um carro Onix de cor preta. O empresário estava com um mandado de prisão preventiva em aberto.

Polícia revela o que motivou assassinato de corretor de imóveis em Tijucas

A PM fez rondas até encontrar o veículo e o motorista foi reconhecido como sendo o suspeito. Diante disso, foi dada ordem de parada e ele obedeceu. A esposa dele estava no banco do passageiro.

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O empresário foi levado ao Presídio Regional de Tijucas. A reportagem do g1 entrou em contato com o advogado de Tiago, mas não obteve retorno até a última atualização.

Entenda o crime 

Na noite do primeiro sábado de outubro, descreveu a Polícia Civil, Eder havia ido ao supermercado. No trajeto, houve uma discussão com o suspeito por conta de uma manobra no trânsito, momento em que o criminoso, mesmo acompanhado da esposa e da filha de colo, seguiu a vítima, constatou a investigação.

Já na residência dos pais, Eder desceu do carro, retirou algumas sacolas com a ajuda da filha e foi abordado pelo suspeito. Sem chance de defesa, foi atingido por tiros, afirma o Ministério Público. A mãe dele gritou para o assassino e pediu para que ele não disparasse mais, assim como a esposa do autor, mas não adiantou. Com a arma próxima ao peito da vítima, ele atirou mais de uma vez. Ensanguentado, Eder correu para dentro de casa e morreu nos braços da mãe, diante da filha e do sobrinho.

A mulher contou em depoimento que na hora de disparar, o motorista disse a Eder que ele “não fecharia mais ninguém [no trânsito]”. O suspeito se apresentou à polícia dois dias depois do homicídio e deu uma versão diferente, alegando que agiu em legítima defesa ao ser ameaçado com um facão ao questionar as atitudes de Eder enquanto condutor. O relato, no entanto, não se sustentou até o momento por falta de provas.

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Assim, o inquérito foi finalizado e o Ministério Público pediu a prisão preventiva do investigado, que foi decretada pela Justiça no dia 11 de outubro. 

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