“Muito já se debateu acerca do empreendedorismo nato, sobre personagens que detêm a capacidade de desenvolver ou promover negócios mediante habilidades naturais como parte de seu código genético. Dificilmente encontraremos respostas definitivas à questão, mas há consenso quanto à importância da educação empreendedora, do investimento em formação técnica e ética. Assimilar estes fundamentos tem dimensão ainda maior quando ocorre na juventude, época em que o ser humano consolida valores que o acompanharão pelo restante de sua existência.
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O porvir das gerações que estão no Ensino Fundamental e Médio/técnico é marcado por incertezas. Todavia, está acentuada a construção de uma sociedade cada vez mais competitiva, de cidadãos com capacidade multitarefa, com visão sustentável, impregnado de conhecimento e pautado pela ética.
Essa projeção é parte essencial do programa Miniempresa, uma das mais consagradas iniciativas da Junior Achievement, organização sem fins econômicos fundada em 1919, hoje em 120 países, para promover o empreendedorismo juvenil. Focada no Ensino Médio, a dinâmica é essencialmente prática. Proporciona a experiência em economia e negócios, na organização e na operação de uma empresa.
O saldo não se restringe aos ensinamentos sobre a vida empresarial. A iniciativa tem formado cidadãos mais conscientes, pautados pelo espírito da meritocracia, da criatividade, da inovação, da aptidão para driblar adversidades, do respeito aos concorrentes e às regras de mercado e até para derrubar os estereótipos associados à imagem de empresários. Cada vez mais é preciso agir como empreendedor, em qualquer carreira. Planejar, organizar, avaliar riscos e resultados não são práticas exclusivas de empresários, mas de todo profissional.“
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