A empresária Cátia Regina Silva, de 46 anos, está desaparecida desde a noite de quarta-feira (24), quando voltava para casa em São Francisco do Sul, no Litoral Norte Catarinense, depois de uma viagem de negócios a São Paulo (SP). O carro da mulher, um Duster 2012 na cor branca, foi encontrado carbonizado na manhã desta quinta-feira na Praia do Ervino. A Polícia Civil investiga o caso.

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De acordo com familiares de Cátia, ela mantém uma loja de roupas em São Chico há cerca de dois anos e é comum viajar para São Paulo com o objetivo de repor o estoque da loja. Costumeiramente, a empresária deixava o carro na rodoviária e seguia a viagem de ônibus para fazer as compras no atacado. Na volta, ela carregava o veículo com as mercadorias e voltava para casa.

No entanto, nesta quarta-feira, Cátia teria chegado na rodoviária por volta das 22 horas e seguiu viagem de carro. Cerca de 50 minutos depois da chegada, ela fez contato com uma de suas filhas, de 24 anos, por meio de um correio de voz em um aplicativo de mensagens. No áudio ela disse a jovem que estava a caminho de casa e chegaria em cerca de 20 minutos. Desde então a mulher não deu mais notícias.

Ainda conforme a família, quando fez o último contato Cátia afirmou que estava no Trevo do Sinuelo, na BR-280. Como ela não chegou, os parentes começaram a ligar, mas o aparelho celular estava fora de área. Durante a madrugada a própria família chegou a participar de buscas pela mulher. Pela manhã, quando o carro foi encontrado um irmão de Cátia teria reconhecido o veículo.

Cátia Regina Silva está desaparecida
Cátia Regina Silva está desaparecida (Foto: Arquivo Pessoal)

Polícia apura desaparecimento

A investigação do paradeiro da empresária é liderada pelo delegado Rafaelo Ross, que afirma que a polícia está fazendo buscas pela região. Ele também confirma as informações repassadas pela família. Porém, não aponta qual a principal linha de investigação para o desaparecimento.

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— Não estamos descartando nenhuma hipótese. Pode ser um crime contra o patrimônio (latrocínio), crime contra a vida (homicídio) ou desaparecimento — justifica.

O delegado também já solicitou as imagens das câmeras de segurança desde o ponto citado por Cátia no contato com a família até a casa dela (local não divulgado para preservar a investigação).

Quanto ao carro de Cátia, o Instituto Geral de Perícias (IGP) faz perícia no que sobrou do automóvel. A polícia está ouvindo na tarde desta quinta-feira a família e amigos da empresária.

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