A empresa que forneceu máscaras impróprias para escolas estaduais de Santa Catarina pede que o contrato com o Estado seja mantido. O fim da relação comercial foi determinado pelo Tribunal de Contas (TCE-SC) após itens fora do padrão licitado serem encontrados em várias unidades.

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Em um ofício encaminhado à Secretaria de Estado da Saúde (SED), a Rama Comércio e Importação de Produtos Personalizados, que hoje tem o nome de WWT Comercial, admitiu que “pode ter ocorrido, que uma pequena quantidade apresente alguma desconformidade ou defeito de fabricação”. A empresa diz que entregou 14 milhões de máscaras pela empresa.

No documento, contudo, a empresa afirma que a quantidade encontrada com defeito é pequena e que faria a substituição, como determina o edital. Assim, para a Rama, não existiria irregularidade.

Procurado pela NSC TV, o representante da Rama disse que o material separado pela secretaria está de acordo com o edital e está convicto de que a empresa fez tudo da forma correta.

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A suspensão do contato foi determinada pelo TCE no dia 21 de setembro. A decisão do conselheiro relator Cesar Fontes também pediu o recolhimento das máscaras impróprias.

Ainda no ofício, a Rama se compromete a entregar 6 milhões de máscaras caso o contato não seja suspenso.

Em nota enviada à NSC TV, a SED informou que todas as máscaras fora do padrão foram retiradas das escolas. A secretaria disse ainda que está tomando medidas administrativas e judiciais para que a empresa troque as máscaras e faça o ressarcimento dos cofres públicos.

A reportagem do Diário Catarinense questionou a SED sobre a quantidade de máscaras encontradas fora dos padrões, mas não obteve retorno até a publicação da notícia.

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