Uma empresa do Paraná é investigada por fornecer à Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) cartuchos de toner falsificados para impressoras. O pagamento seria de R$ 132 mil, porém foi cancelado imediamente após a descoberta da fraude, segundo o Poder Legislativo. Nesta terça-feira (13), a Polícia Civil cumpriu dois mandados de busca e apreensão contra o estabelecimento nas cidades paranaenses de Maringá e Marilena.
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De acordo com a polícia, a Alesc realizou um pregão eletrônico para a compra dos produtos. A empresa vencedora, então, encaminhou o material para a Assembleia que, após análise da Coordenadoria de Suporte e Manutenção, percebeu que os produtos não eram originais.
Suspeitando de uma possível fraude à licitação, a Alesc acionou a Delegacia Especializada de Defraudações (DD/DEIC) para a apurar a situação. A compra não chegou a ser paga pela Alesc, já que o órgão adotou a rotina de verificação antes do pagamento.
Durante a investigação, a polícia percebeu que a empresa estava sedida em um endereço falso. Ou seja, eles repassaram que a sede ficava na casa de uma terceira pessoa, que não tinha sequer conhecimento da fraude.
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A responsável pela empresa foi interrogada nesta terça-feira, mas, segundo o delegado Luis Felipe Fuentes, ela ficou em silêncio durante o depoimento. Depois, foi liberada. Ela pode responder por crime de fraude à licitação, com pena de 4 a 8 anos de prisão.
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