Com 30 anos recém-completados no mercado, a Orbenk, de Joinville, uma das maiores empresas do Sul do País em terceirização de mão de obra e serviços, especializada na limpeza profissional e serviços técnicos, será a primeira empresa de SC a participar da série “Chefe Secreto”, do programa “Fantástico”, da Rede Globo.

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O case da Orbenk, gravado em 2016, será veiculado em dois episódios, em fevereiro. Florisvaldo Medeiros, diretor administrativo e de planejamento, infiltrou-se e trabalhou disfarçado entre os seus empregados, observando de perto suas rotinas e identificando processos que possam ser melhorados e aperfeiçoados.

As gravações passaram por quatro cidades catarinenses em que a empresa opera. Atualmente, a Orbenk conta com quase 8 mil funcionários em suas sete unidades de negócios, localizadas em Joinville, Blumenau, Chapecó, Curitiba, Florianópolis, Itajaí e Lages, e com o seu centro de serviços compartilhado (CSC), em Joinville. Na terceira temporada, o “Chefe Secreto”, apresentado pelo consultor de carreiras Max Gehringer, é uma adaptação do formato inglês “Undercover Boss”.

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Bancos preocupados

É crescente a preocupação dos maiores bancos do País com o agravamento das situação financeira de médias e grandes empresas em processo de recuperação judicial. Como elas, obviamente, não conseguem pagar suas dívidas, os efeitos disso atingem os resultados das próprias instituições financeiras em seus balanços. A ação dos bancos já é, até, preventiva. Querem evitar prejuízos maiores e oferecem auxílio com estruturação de modelos técnicos para reorganizar as finanças das companhias endividadas.

Microcrédito

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) do governo do Estado, comandada por Carlos Chiodini, está montando um programa de microcrédito para atender a demandas de microempreendedores. Técnicos da SDS e da Fazenda estão definindo detalhes operacionais e econômico-financeiros. A intenção é lançar a iniciativa até junho.

Prefeitura de Joinville faz rolagem de R$ 150 milhões junto ao Ipreville

A Prefeitura de Joinville deve R$ 150 milhões ao Ipreville, instituto de previdência do servidor público de Joinville. O valor todo está renegociado ao longo de anos. E vem se acumulando desde 2000, quando o então prefeito Luiz Henrique da Silveira fez a primeira dilatação de pagamento da parte patronal devida ao órgão. O atual prefeito Udo Döhler seguiu a prática dos antecessores: em janeiro, rolou R$ 35 milhões, o equivalente a metade de cota a ser honrada. O prazo para o município pagar é de 60 meses. As renegociações estão sendo honradas de acordo com os contratos. O novo presidente da instituição, Sérgio Luiz Miers, está no serviço público municipal desde 2004. Anteriormente, atuou nos bancos Bradesco e Itaú/Unibanco. O profissional festeja a performance atuarial do Ipreville.

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Há R$ 1,8 bilhão em aplicações financeiras. Do total, 92% estão em títulos de renda fixa. Destes, 30% são títulos do governo. O patrimônio total do instituto soma R$ 2,7 bilhões. Miers comemora a rentabilidade apurada no ano ano passado.

– A nossa meta atuarial era de 12,97%, ou seja, o INPC mais 6%. Atingimos 18,20%. Quarenta por cento acima da meta. Isso significa ganho de R$ 275 milhões obtidos no ano passado. A receita total somou R$ 461 milhões e as contribuições previdenciárias dos servidores totalizaram R$ 104 milhões.

O Ipreville deverá se beneficiar com a possível reforma da Previdência Social, que vai obrigar todos os trabalhadores a aumentarem o período de contribuição. Assim, vai entrar mais dinheiro no caixa. Atualmente, o Ipreville paga R$ 11 milhões por mês a 3.130 servidores aposentados. Nos próximos dois anos, mais 1.500 pessoas estarão aptas a se aposentar, considerando o atual modelo previdenciário nacional.

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Confira as últimas notícias de Joinville e região.

Mercado concorrido

O mercado de transporte de passageiros com chamadas por aplicativo só cresce. O Uber chegou ao Estado antes do fim do ano, o YetGo começará a funcionar neste dia 1o de fevereiro e, agora, a empresa WillGo deve entrar no mercado catarinense via Florianópolis e Criciúma, tendendo a avançar para outras cidades do Estado. Ainda não há previsão para chegar a Joinville.

Miragem

A criação da região metropolitana de Joinville é uma miragem. A convicção de que sua constituição, a curto e médio prazos, é impraticável é de Cassio Taniguchi. O superintendente da região metropolitana da Grande Florianópolis, vinculado à Secretaria de Planejamento do governo do Estado, explica que a formação da região metropolitana do Norte só se efetivará com conurbação de vários municípios. Hoje, apenas Araquari está fortemente ligada a Joinville.

A partir da eventual criação de região metropolitana, em momento histórico distante, as prefeituras terão de abrir mão do gerenciamento sobre assuntos complexos, como mobilidade, saneamento e destinação de lixo. Pior: os recursos federais imaginados foram zerados pela ex-presidente Dilma Rousseff. Taniguchi se reuniu com agentes públicos e autoridades nesta segunda-feira, em Joinville.

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Mais prazo

A Receita Federal ampliou de 15 de fevereiro para 27 do mesmo mês o prazo para as empresas entregarem a declaração de imposto retido na fonte, a Dirf. É o documento com as informações de rendimentos dos funcionários.

Correção

Diferentemente do que foi publicado no jornal A Notícia deste dia 31 de janeiro de 2017, na coluna de Cláudio Loetz, Alencar Guilherme Lehmkuhl permanece no cargo de diretor de Relações Institucionais do Grupo Tigre, posição que ocupa desde janeiro do ano passado. O mal-entendido pode ter sido causado em função do processo de revisão da estrutura societária que o Grupo Tigre está promovendo. A reorganização é uma operação de ajustes em processos internos entre as empresas do grupo.