O Ministério do Trabalho resgatou 17 trabalhadores em situação análoga à escravidão no Rock in Rio. Segundo o órgão, os empregados foram contratados em São Paulo e no Rio para atuar como ambulantes da empresa “Batata no Cone”. Recebiam dois reais por produto vendido no evento sem remuneração complementar.

Continua depois da publicidade

Raiaiaia, a volta dos que não foram e até reggae: o último dia do Rock in Rio

Figurino de Rihanna, dor de cotovelo de Sam e crítica de Lulu: o que rolou na sexta noite do Rock in Rio

Faith no More, fogo e Slipknot: o que rolou na quinta noite de Rock in Rio

De acordo com os depoimentos colhidos, várias situações indicaram situação análoga à escravidão. Os trabalhadores pagaram pelas passagens e atestados médicos e tiveram documentos retidos pela empresa. Não foi servida alimentação para eles e a jornada de trabalho era exaustiva. Alguns deles iriam pagar R$ 400 para trabalharem no Rock in Rio.

Continua depois da publicidade

O ministério afirmou que os auditores fiscais constataram falta de camas e condições adequadas de higiene em um dos alojamentos. A ação contou com a participação do Ministério Público do Trabalho.

Nesta segunda-feira, 28, será feita a rescisão dos contratos de trabalho e o pagamento de verbas indenizatórias, além da entrega das guias do seguro-desemprego.

Rod Stewart encerra a terceira noite de festival, saiba como foi

Com falha no som e fãs no palco, Metallica fecha segunda noite do Rock in Rio

Pau de selfie, “nudes” e Dinho cantando Sepultura: o que rolou na 1ª noite

*AE

Rock in Rio 2015 chega ao fim