Se você já participou de algum torneio esportivo em Joinville e ganhou uma medalha ou troféu, ele provavelmente foi fabricado pela empresa joinvilense Vitória, que nesta semana completou 50 anos de atuação na cidade.
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Fabricante de cerca de 500 mil troféus e 3 milhões de medalhas por ano, fornecidos para todos os estados brasileiros e para mais de 20 países de três continentes, a empresa viveu dificuldades durante a pandemia, quando os torneios esportivos pararam e a produção teve que ser freada para resistir.
Sediada no Perini Business Park, atualmente são mais de 1,5 mil itens no portfólio, com opções para diversas modalidades esportivas, além de jogos de cartas, xadrez, bocha, dominó, eventos musicais e exposições agropecuárias.
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Nascida em 1973, a empresa foi idealizada por Leonardo Kaesemodel, empreendedor que começou a produzir as primeiras medalhas de forma artesanal, com o apoio da família.
Na época, os produtos ganharam espaço nas joalherias. Para expandir a atuação, a empresa estruturou uma rede de representantes com acesso às lojas de material esportivo em todo o país.
Hoje, são usados diversos materiais de alta qualidade, tecnologia de ponta e uma equipe com mais de 80 profissionais, para produzir troféus e medalhas de padrão mundial.
A pandemia
Até chegar ao cinquentenário, a empresa vivenciou dificuldades, assim como qualquer uma. Uma das maiores, e mais recentes, foi a pandemia da Covid-19, iniciada em março de 2020. Sem competições esportivas por conta da doença, a produtora teve que traçar planos para sobreviver.
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— A Vitória vivenciou situações importantes e desafiadoras da história do país, como o auge da inflação, as flutuações das taxas de juros e de câmbio, a globalização e as transformações tecnológicas e comunicacionais. Mas o período mais difícil de nossa trajetória foi a Covid-19 — afirma o presidente Ivan Kaesemodel.
Na época, a fabricante parou de produzir por duas semanas. Em abril de 2020, retornou com menos da metade dos funcionários e precisou trabalhar com um estoque de componentes.
— Montamos uma grande quantidade de troféus esperando que os campeonatos retornassem. Em 2020 vendemos 8% do que havíamos planejado. No final daquele ano, o mercado começou a reagir — disse.
Para se manter no período, foram desmobilizados capital, reduzido o quadro societário e transferido a sede para o Perini, atual local.
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— Tivemos que nos reestruturar para sobreviver a mais de 12 meses sem a realização de competições esportivas. Neste momento de grande incerteza, a lição de persistência de nosso fundador foi fundamental para encontrar alternativas — afirma.
Em 2022, a empresa retomou a produção.
*Sob supervisão de Lucas Paraizo
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