Há mais de 30 anos apostando no mercado de cargas pesadas, a Tecnoválvulas precisou passar por muitos desafios para encontrar um planejamento estratégico definitivo. Em Joinville, a empresa começou como uma oficina mecânica de caminhões, onde acumulou desafios e despesas.

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— Então, meu sogro, que fundou a oficina, decidiu mudar a estratégia, trocar de cidade e definir uma especialização, passando a atuar apenas com sistemas pneumáticos em Jaraguá do Sul e, depois, em Guaramirim — comenta a gerente administrativa, Ana Paula Serafim.

Depois de algum tempo instalados em Guaramirim, a empresa ampliou as operações e passou a atender em Tubarão, motivada por necessidades pessoais da família que está à frente da mecânica. E foi no município do Sul do Estado que Ana Paula recebeu o desafio de administrar o negócio familiar, ao lado do marido Kleber Serafim.

— Sou formada em administração de empresas e, por mais que eu tivesse experiência e formação na área, ainda tinha muitas dúvidas. O Brasil é um país muito burocrático e a lei muda muito, tanto as de tributos quanto as trabalhistas. Então, a gente acaba ficando perdido — assume a empresária, que sentiu necessidade de buscar consultoria do Sebrae para estruturar a empresa.

Oficina em Tubarão
A empresa agora é especialista em sistemas pneumáticos (Foto: Divulgação)

— O empresário não precisa saber tudo, mas precisa saber onde as informações estão para poder buscá-las. Para isso, existem as associações comerciais e o Sebrae/SC, com profissionais excelentes à disposição — afirma a gestora.

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“Dali em diante, foi outra vida”

A Tecnoválvulas passou por duas consultorias com o Sebrae/SC. A primeira foi importante para ajustar a formação de preço e de venda. Na sequência, Ana Paula inscreveu a empresa no curso de Gestão de Indicadores e Resultados, o GIR.

— Foi um divisor de águas. O GIR profissionaliza a empresa e esclarece muito bem as áreas e as funções, com módulos de gestão financeira, de marketing, de processos e, por fim, de gestão de RH — comenta Ana Paula.

Segundo a empresária, o programa apresentou diversas ferramentas específicas para cada setor e definiu metas. Com indicadores para acompanhar o desenvolvimento de cada área, Ana Paula pôde planejar ações e acompanhar mês a mês o crescimento da empresa.

— Tudo muda da noite para o dia. Parece que você estava o tempo todo trancado dentro da empresa e, então, alguém te mostra o mundo: “olha o mercado, o que seu consumidor espera de você, o que o seu concorrente está fazendo, acompanha aqui como está a política”… E você enxerga um planejamento estratégico anual, com metas para todos os setores e objetivos definidos — ressalta a gerente administrativa.

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Mudança radical

Apesar do impacto imediato na estruturação da empresa, Ana Paula afirma que o tempo de implementação das ações ainda é lento.

— Estamos implementando ações que planejamos há dois anos, quando iniciamos o GIR. Em dois meses, eu não consigo estruturar uma área que eu sequer tinha. No caso do marketing, por exemplo, a gente não tinha nada estruturado. Na parte de processos, que precisei começar com toda a descrição, ainda não finalizei 100%. No RH, ainda estou finalizando o plano de cargos e salários — comenta.

Segundo ela, diversos fatores afetam a prática do planejamento, desde a necessidade de terceirização de serviços, até a necessidade de demanda financeira e tempo.

— Eu refiz o contrato com vários consultores para darem sequência ao acompanhamento mesmo depois dos prazos do programa. Estamos crescendo. Já estamos com 26 funcionários, estamos criando novas metas, planejando o futuro — finaliza Ana Paula.

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Confira o podcast do Sebrae Acelera Negócios, na CBN, sobre o programa de Gestão de Indicadores e Resultados:

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