A Alemanha é o destino dos sócios da empresa Cat Nigiri, de Florianópolis, neste mês. O grupo embarcou ontem para Colônia, onde participa de dois dos maiores eventos mundiais do setor de jogos: a The Game Developers Conference Europe, entre 19 e 21 de agosto, e a Gamescom, maior feira comercial de videogames do mundo, entre 21 e 25.
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Com um ano de fundação, a Cat Nigiri já participou do Brazilian Game Show e da Brazilian International Game Festival, ambas em São Paulo. A empresa quer agora lucrar com a formação de parcerias comerciais e conhecer as inovações do setor. Confira a entrevista de dois integrantes do grupo ao DC antes da viagem:
Diário Catarinense – Qual é o objetivo de vocês com a ida para os dois eventos?
Nando Guimarães – Queremos encontrar um publisher para o jogo que estamos finalizando, o Dream Swim, e fazer parcerias. É muito importante para nós participar dessas feiras, porque delas saem a vanguarda no mundo, não só dos games mas da tecnologia. É nesses eventos que grandes ideias são plantadas. A GDC Europe também é realizada nos EUA e na China e é a maior do setor na Europa. No momento é voltada para games, mas a intenção é expandir para aplicativos. Sem falar na Gamescom, maior feira de jogos do mundo.
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DC – Qual o foco dos games da Cat Nigiri?
Nando – São os dispositivos móveis, principalmente celular, mas queremos permitir ao jogador desfrutar do nosso produto em todas as plataformas – iPhone, Android, tablet, no computador, Macintosh, Windows ou Linux.
DC – Quantos games vocês já fizeram?
Felipe Borges Alves – Nosso primeiro jogo foi o Dino Zone. Lançamos ele primeiro com um publisher nacional e depois relançamos com outro internacional. Tivemos por volta de 12 mil downloads no total. Agora estamos finalizando o segundo, que é o Dream Swim.
DC – E quanto tempo vocês levaram para desenvolver esses dois jogos?
Felipe – O primeiro começamos a fazer trabalhando de casa. Nem todo mundo estava no projeto em tempo integral, então levou mais tempo, uns oito meses. Já o Dream Swim está quase pronto. Começamos em março e vai levar cerca de cinco a seis meses. No futuro, a ideia é fazer um game a cada três meses.
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DC – E como foi o desenvolvimento do Dream Swim?
Felipe – Partimos de uma ideia e fizemos um protótipo. No celular, a pessoa joga com teclado touch, que não é tão preciso quanto num controle. Geralmente, quando tem que ir para a direita, a pessoa controla só o pulo. No nosso jogo, o pulo é automático e o jogador escolhe a direção em que o personagem vai.