Quatro anos após o prazo estimado para a conclusão das obras, Contorno Viário da Grande Florianópolis segue sendo uma incógnita e empresa responsável acredita em entrega em 2019. Se a nova data já não é distante o suficiente, contrato abre margem para que o atraso seja ainda maior.
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Assim como a economia da região, os motoristas que circulam diariamente pela BR-101 em Biguaçu, Palhoça e São José esperam na fila da rodovia enquanto o Contorno Viário da Grande Florianópolis, iniciado em 2008 e com previsão inicial de conclusão em 2012, continua parecendo um sonho distante. Uma das cláusulas do contrato garante um prazo de três anos para a conclusão de cada trecho após o fim de pendências legais como desapropriações e licenças ambientais, o que inviabiliza uma projeção exata de entrega da estrutura. Nesta terça-feira, entidades como a Associação Empresarial de Florianópolis se reuníram com a Autopista Litoral Sul para discutir as obras e cobrar celeridade. O vice-presidente da AEMFLO, Nelson Silveira, saiu do encontro desanimado.
Um novo cronograma foi entregue à Agência Nacional de Transportes Terrestres, ANTT, mas os membros de entidades da sociedade civil de Florianópolis questionam alguns pontos, como obras que a Autopista Litoral Sul afirma já terem sido concluídas.
Em nota, a Autopista Litoral Sul afirma que está preparando um novo cronograma para as obras e estima a conclusão para o ano de 2019. A Câmara de Vereadores de Palhoça solicitou à Procuradoria da República que não seja cobrado pedágio na região até a conclusão do Contorno Viário da Grande Florianópolis.
*com apoio de reportagem de Naim Campos da RBS TV
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