Pela primeira vez desde o início de 2012, o emprego formal em SC registrou crescimento, embora bastante tímido. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério do Trabalho, a variação em julho foi de 0,17%.
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Apesar de positivo, o crescimento estadual ainda está abaixo do registrado no país, que cresceu 0,37%, e da Região Sul, com alta de 0,19% no período. Em SC, foram criados 3.227 novos postos de trabalho com carteira assinada no mês passado. Na comparação com julho de 2011, o saldo de empregos foi 7,4% maior. Já na relação com o mês anterior, junho de 2012, a expansão foi de 117%.
No acumulado dos sete primeiros meses do ano, houve a criação de 55.888 novas vagas. Este volume de postos de trabalho representa um recuo de 2,6% em relação ao desempenho de igual período de 2011, quando foram criadas 57.392 vagas.
No Estado, o setor de serviços foi o que mais gerou emprego com carteira assinada em julho. Foram 1.459 novos postos. Junto com a construção civil , que criou 1.017 vagas, representa 75% de todos os empregos criados no mês. No caso dos serviços, os ramos com melhor desempenho foram alojamento e alimentação (863) e serviços médicos (519).
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Setor agropecuário foi
o que mais sentiu no mês
Outros setores que tiveram crescimento, ainda que pequeno, na geração de empregos, foram o segmento extrativo mineral (82 vagas) e administração pública (550).
O setor agropecuário teve o pior desempenho em julho, com 351 empregos a menos e recuo de 0,80%, enquanto o comércio também fechou vagas (redução de 115 postos). Na comparação com julho de 2011, o comércio teve queda de 0,03%.
A indústria da transformação gerou 588 novos empregos no mês passado, variação de 0,09% em relação a junho. No ano, o saldo do emprego industrial é de 28,2 mil vagas, e crescimento de 4,34%, enquanto nos últimos 12 meses, o saldo é de 18.879 empregos e aumento de 2,86%, sempre na comparação ao mesmo período do ano anterior.
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No país, a criação de empregos em julho surpreendeu o mercado financeiro e o governo, pois foram criados 142,5 mil postos com carteira assinada, aumento de 18% sobre junho.
– Esperávamos, no máximo, um saldo de 120 mil vagas, e tivemos 22,5 mil a mais – comentou o diretor do departamento de Emprego e Salário do Ministério do Trabalho, Rodolfo Torelly.