Pelas contas do Ministério do Trabalho, os empregados na iniciativa privada em Joinville ganham em torno de R$ 456 milhões mensais. É com essa quantia que 198 mil pessoas tocam a vida, uma média de R$ 2,3 mil por trabalhador – o valor pode ser mais alto porque se trata de estimativa mais baseada na admissão.

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No final de 2014, antes da onda de desemprego, o pagamento dos salários chegava a R$ 470 milhões, em valores desatualizados. Desde o início de 2015 até agosto passado, Joinville perdeu 10,5 mil empregos com carteira assinada. Os montantes são uma estimativa porque pegam as declarações do final de 2013 (RAIS) e vai atualizando com o salário médio de admissão, não chega ser o valor exato dos salários porque não há essa atualização mensal.

Nesse balanço, não entram os rendimentos dos servidores públicos nem dos autônomos, ainda que formalizados. Em agosto do ano passado, quem era admitido começa a trabalhar ganhando em média R$ 1.329. Em agosto de 2016, chegou a R$ 1.468, também em Joinville.

Foi legal

Em decisão divulgada na semana passada, a Justiça não encontrou ilegalidades na contratação emergencial da empresa Luminapar pelo governo Carlito em 2010. A ação havia sido apresentada pelos vereadores Odir Nunes e Juarez Vieira. O contrato já foi encerrado e outras empresas administram o serviço em Joinville.

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Pagamentos

Foi comprovada a capacidade técnica da empresa, a urgência na contratação (a concorrência em curso havia sido suspensa por decisão judicial) e os valores pagos no contrato eram semelhantes ao histórico da iluminação pública em Joinville.

Sem fígado

Nas conversas com o governador Colombo, o vice Eduardo Pinho Moreira tem abordado que a confronto de Joinville não pode ser encarado com o fígado, que a disputa é natural e após a eleição, tudo passa. A reação de Colombo à história da ponte do Adhemar Garcia até foi firme, mas sem agressividade.

Na reta final

No último final de semana de campanha eleitoral no segundo turno, Darci de Matos teve agenda também no Morro do Amaral, ao lado da baía da Babitonga.

Na zona Sul

No sábado e no domingo, Udo Döhler manteve o roteiro de visitas na zona Sul, inclusive com presença em evento no Paranaguamirim, o terceiro maior colégio eleitoral de Joinville.

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A 39

Um dos pontos polêmicos da LOT ainda sem definição é a emenda 39. A votação foi adiada porque não há consenso sobre o tamanho da região a ser atingida pela mudança. Nesta semana, os vereadores voltam a votar as emendas da LOT. Ainda restam 56 para análise na Câmara.

Gabarito

Em resumo, prevê prédios mais altos na área na região da Otto Boehm entre a Blumenau e a Camboriú (Marquês de Olinda) e entre a Quinze de Novembro a partir da Marquês até a Blumenau. O miolo também é atingido, como trecho da Aquidaban, a Campo Alegre, José Boiteux etc.

Contra

Já havia um pessoal contra as faixas viárias na Otto Boehm e na Aquidaban. Agora, está indignado com a possibilidade de ocupação por prédios em área de residências unifamiliares. A emenda foi apresentada pelas comissões de Legislação e de Urbanismo.

Ações

Depois de a 2ª Vara da Fazenda Pública negar liminar em uma das ações apresentadas contra a LOT e arquivar outra (o terceiro processo ainda não tem decisão), grupos insatisfeitos com a falta de estudos sobre as mudanças vai recorrer ao Tribunal de Justiça. Mais ações serão apresentadas em primeira instância.

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Alvo da campanha

Na sua propaganda, a campanha de Udo tem contestado as afirmações de Darci, mas ainda mantém a artilharia sobre o governo Colombo, em especial no desabastecimento dos medicamentos e no caso da ponte do Adhemar Garcia. Não deixa de ser uma tática de bater indiretamente em Darci. A partir de terça, novos materiais entram no ar e será possível saber se o tom com Darci será mais agressivo.

Promessa complicadas

A insistência de Udo na ponte do Adhemar Garcia e a usina de asfalto de Darci mostram que nem com a crise econômica o pessoal se intimida em se comprometer com realizações complicadíssimas de tirar do papel no intervalo de quatro anos de um mandato. Mas o pessoal não se aguenta, ainda mais em eleiçao acirrada em segundo turno.

Mais ações judiciais

Três ações de Darci contra Udo por causa da exibição de equipamentos públicos no horário eleitoral do peemedebista foram arquivadas neste final de semana porque o modelo de representação não seria o adequado e já há uma ação de investigação eleitoral sobre o caso, também apresentada por Darci.

Tática eleitoral

Nesse confronto judicial, o pessoal de Udo está espalhando que a avalanche de ações judiciais é apenas para tentar criar alguma confusão no horário eleitoral, como se o candidato estivesse ameaçado por alguma decisão judicial. O expediente, continua o raciocínio, teria sido o mesmo usado por Dr. Xuxo na reta final do primeiro turno.

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Filantrópica

Nos últimos dias de campanha, é momento de pelo menos parte do material mais contundente em circulação pelas redes sociais ganhar espaço no horário eleitoral em TV e rádio. Inserção de Darci levou ao ar no final de semana o episódio do certificado de entidade filantrópica do Hospital Dona Helena. Foi citada a investigação sobre compra de ouro com os lucros do hospital em 2006, o que seria vedado.

Negativa

O Dona Helena nega ter feito a operação e ontem emitiu nota lamentando o uso “indevido” da instituição na inserção. A campanha de Udo está tentando direito de resposta e a retirada do material com ar com a alegação de que o candidato – presidente do conselho deliberativo do hospital à época – não é réu (nem ninguém do hospital) no caso e a identificação sobre a autoria da inserção não atende ao exigido em lei. Até às 18 horas deste domingo, não havia decisão sobre a ação.

Especialidades

A coligação de Udo não conseguiu a retirada do horário eleitoral de abordagem da campanha de Darci sobre filas na saúde.

Escola sem Partido

Na quarta, a comissão de Educação da Câmara de Joinville decide quando será realizada a audiência pública sobre o projeto “Escola sem Partido”, apresentado pela vereadora Pastora Léia.

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