“Empresas, ONGs, institutos, cidadãos comuns, quem atua em projetos beneficentes ou desenvolve iniciativas ligadas ao empreendedorismo social convive com duas dúvidas frequentes: como medir o resultado de minhas ações e como ampliar o alcance e o impacto de minhas iniciativas? Os problemas enfrentados pelo empreendedorismo social são variados e complexos – incluem questões culturais e estruturais como a pobreza, o preconceito, as carências de infraestrutura em áreas essenciais como educação e saúde, as agressões ao meio ambiente.
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Não é de se estranhar, portanto, que as respostas aos questionamentos sobre o efeito de diferentes atos também sejam bem complexas. Há quem desanime e abandone iniciativas que poderiam ser exitosas. Daí a importância de discutirmos o resultado de nossas iniciativas e buscarmos meios de torná-las mais efetivas a cada dia. Preocupados com isso, empreendedores norte-americanos acostumados a grandes projetos de filantropia criaram em 1987 a Techsoup Global, hoje em mais de 60 países.
Nesses 27 anos, a instituição conquistou mais de 200 parceiros que disseminam a cultura das melhores práticas de filantropia e a tecnologia como ferramenta de transformação social. No Techsoup Global Summit, no início do mês, pudemos apresentar a experiência brasileira do Social Good Brasil. Nesse fórum narramos nossa experiência em plena terra do Vale do Silício. A experiência brasileira, criada e mantida em Florianópolis, foi debatida ao lado de iniciativas de lugares tão distintos quanto Índia, Ruanda e Quênia.
Essa troca de experiências certamente será fundamental para melhorarmos cada vez mais o Social Good e encontrarmos meios de tornar ainda mais efetivas as ações de empreendedorismo social desenvolvidas por milhares no Brasil.“
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