A vida de um empreendedor é uma vida de sobrevivência. Toda empresa tende a morrer e todos os dias sofre pressões para encontrar tal destino mais rápido. Apesar de estarmos fazendo isso há mais de 10 anos, e de termos visto nosso pai e nosso avô empreender a vida inteira, só nos demos conta dessa realidade ao longo dos últimos 15 meses, período em que estamos escrevendo o blog Diário do Queijo, onde contamos as dificuldades e prazeres de montar um empreendimento – no caso, uma fábrica de queijos especiais em Pomerode (SC).

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Para sobreviver, um empreendedor precisa lidar constantemente com a pressão dos fornecedores, que querem aumentar seus lucros vendendo produtos a preços cada vez maiores. Precisa investir em assessoria jurídica, tributária, um bom contador, para não permitir que os impostos corroam a sua lucratividade. Precisa lidar com uma legislação trabalhista complicada e ultrapassada. Já os clientes esperam pagar menos pelo melhor serviço ou produto possível. E os concorrentes, estes surgem dia após dia, sempre tentando vender produtos melhores ou mais baratos.

O empreendedor precisa ser não apenas dedicado, mas criativo, habilidoso e atento às mudanças constantes do mercado. Precisa arranjar tempo para, além de administrar seu negócio, pensá-lo e repensá-lo constantemente. É muito comum ver empreendimentos que param no tempo e acabam morrendo porque o proprietário ficou preso à rotina da empresa e não viajou, visitou feiras, descobriu novas oportunidades e tendências para manter seu negócio e prosperar.

A batalha nunca está ganha. Falando assim, parece até coisa de louco. Mas amamos essa vida, e não pretendemos parar – o que significa que, se a luta para sobreviver é diária, deve ter muita coisa boa aí para compensar.

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