Com expetativa de 15 mil torcedores na Arena Condá, a Chapecoense recebe o Nacional-URU nesta quarta-feira, às 21h45min, na estreia da Libertadores. A casa cheia é o apoio que a equipe espera para conseguir arrancar uma boa vantagem para o jogo de volta no dia 7 de fevereiro, no Uruguai. A meta é não levar gols e, se possível, marcar pelo menos um.
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– Se puder não tomar gol e fazer um, vamos levar vantagem, sem deixar de fazer o que estamos fazendo. Ser aguerrido, mas terminar com 11 nas duas partidas – disse o técnico Gilson Kleina.
A Chapecoense busca a classificação para a fase de grupos, uma das metas do ano, e os bons números neste início de temporada empolgam a torcida: líder do Catarinense, sem levar gols, há 104 dias sem perder um jogo.
No ano passado, as equipes se enfrentaram pela fase de grupos. Em casa, a Chapecoense comemorou o 1 a 1, no dia 18 de abril, mas não consegui superar o Nacional no jogo de volta, no Uruguai. Levou 3 a 0, no dia 27, com dois jogadores expulsos por agressão no segundo tempo: Rossi e Luiz Otávio.
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Antes de encarar o novo confronto neste ano, o técnico da Chape, Gilson Kleina disse que, embora o Nacional seja uma equipe tradicional e forte, o emocional da Chape foi decisivo para o placar do segundo jogo. Falha que ele quer evitar neste ano.
– Tivemos desequilíbrio emocional, perdemos jogadores cedo. Eles colocam 20, 25 mil torcedores. Temos que fazer isso aqui. Fazer valer o mando de campo, deixar a Arena abarrotada e sermos inteligentes. Eles trouxeram três jogadores experientes. Chama atenção o meia deles, que é perigoso, organiza a equipe do Nacional. Se queremos ter ambição, temos que ter equilíbrio – completou.
Trocas no meio da Chape
Kleina vai novamente mudar o meio de campo. É que ele não pode contar com o volante Moisés Ribeiro, que teve lesão confirmada na coxa esquerda após o jogo contra o Joinville. Além dele, Elicarlos e Canteros seguem em recuperação. O treinador, porém, conta com Márcio Araújo, Lucas Mineiro, Nenén e Alan Ruschel para as vagas. Os dois primeiros devem entrar em campo como titulares.
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O treinador também entra em campo fortalecido pela boa campanha dentro do clube. Desde que foi apresentado como técnico – outubro de 2017 – está invicto, há 104 dias. Para manter a boa campanha e seguir na Libertadores, a receita do técnico é errar o menos possível, jogar com garra e inteligência e não cair na catimba uruguaia.
O jogo desta quarta será o 28º da Chape em competições internacionais desde 2015. Se passar pelo time do Uruguai, enfrenta o vencedor do duelo entre Banfield-ARG x Independiente Del Valle-QUE pela terceira fase, ainda eliminatória.
Situação dos uruguaios
Tricampeão da Copa Libertadores e o time com mais participações no torneio, o Nacional manteve a maior parte do elenco de 2017 – 14 atletas – e trocou o comando técnico – Alexander Medina assumiu no lugar de Martín Lasarte.
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Apesar da tradição, a equipe não vive um bom momento e não fez boa campanha no ano passado, conquistando apenas um título, Torneio Intermedio, motivo da troca do comando. Detalhe que pode ser favorável à Chapecoense.
FICHA TÉCNICA
CHAPECOENSE X NACIONAL-URU
CHAPECOENSE
Jandrei; Apodi, Douglas, Fabrício Bruno, Bruno Pacheco; Amaral, Lucas Mineiro, Márcio Araújo, Nadson; Guilherme e Welington Paulista.
Técnico: Gilson Kleina.
NACIONAL-URU
Conde; Zunino (Fucile), Corujo, Rolin e Espino; Romero, Arismendi, Aguiar e De Pena; Viúdez e Barcia.
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Técnico: Alexander Medina.
ARBITRAGEM: Patricio Loustau, auxiliado por Hernan Maidana e Juan Belatti. Trio argentino.
DATA E HORA: quarta-feira, dia 31, às 21h45min.
LOCAL: Arena Condá, em Chapecó.
TRANSMISSÃO: NSC TV.
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