Para que todo mundo possa encontrar o seu lugar na passarela, não bastam apenas os responsáveis pela harmonia das escolas. Os destaques individuais, aqueles que ficam em cima dos carros alegóricos, precisam do apoio do grupo de operadores de empilhadeira e de guindastes que trabalham na concentração das escolas. São três guindastes e duas empilhadeiras ajudando a “montar” os carros que vão entrar na Nego Quirido, a passarela do samba de Florianópolis.

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– Já subi umas 50 pessoas na noite. É um trabalho árduo, mas gosto mesmo assim – diz Rogério Brasil, que há 10 anos opera uma empilhadeira na concentração.

Para alguns destaques, é necessário mais ajuda. Foi o caso da princesa da Protegidos da Princesa, que precisou ser carregada pelo diretor de carnaval da escola, Luiz Carlos Santos, o Macarrão.

– Tive de dar um pezinho para ela, porque a distância entre a empilhadeira e o espaço que ela iria ocupar era muito grande. É comum isso, acho que fiz mais de 20 – conta. A operação foi acompanhada com tensão pelos outros destaques do carro. Com o sucesso, ao final, vieram os aplausos, e o desfile pode então começar.

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