O empate sem gols dessa quarta, dia 13, contra a Argentina foi a salvação do técnico chileno Juvenal Olmos, que estava na corda bamba depois da derrota para o Equador no fim de semana. O péssimo resultado diante dos equatorianos no domingo em Quito influenciou muito os torcedores chilenos. O treinador irrita os críticos por mudar de tática com frequência e por escalar jogadores em posições em que normalmente não jogam.

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A antipatia era compartilhada por alguns dirigentes locais que, segundo a imprensa chilena, já procuravam um sucessor para o caso de um mau resultado frente à Argentina.

– Juvenal é o treinador da seleção e não vamos tomar nenhuma decisão a esse respeito. Neste momento ele é o nosso treinador – disse Reinaldo Sánchez, presidente da Associação de Futebol Chilena (ANFP). – Jogamos uma partida muito boa, não como diante do Equador. (O presidente da federação de futebol argentina) Julio Grondona me disse que se o Chile jogasse sempre assim estaria classificado para o Mundial.

O técnico disse que não pretende renunciar, mas sim chegar à Copa do Mundo.

– Talvez (por causa dos problemas) possa me incomodar, mas sempre foi assim. Creio que nosso trabalho sempre foi muito questionado e não teve o crédito que nossa seleção merece – disse o técnico. – Minha postura agora não é diferente da que tive na partida anterior no Equador, não é diferente de quando iniciei e não vai ser diferente até o último dia em que dirigir a seleção. Sinto que é um orgulho dirigir o meu país.

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O técnico foi muito criticado por não ter escalado David Pizarro nas duas últimas partidas. O jogador bateu em um cartaz de publicidade e xingou Olmos depois de ser substituído no empate sem gols com a Colômbia, em 5 de setembro.

As informações são da agência Reuters.