Todas as ações dirigidas ao clássico de amanhã, na Ressacada, são positivas. A reunião das torcidas organizadas na Polícia Militar, o departamento de marketing do Avaí colocando 15 mil coletes nas cores do clube à disposição de sua torcida, o respeito dos dirigentes e dos atletas nas entrevistas e a forma profissional como a imprensa trata seu maior produto nos leva a crer que teremos não só um jogo de futebol, mas sobretudo um verdadeiro espetáculo. Do jogo, pouco se pode falar. Não há favorito. Em campo, a velha rivalidade transforma o confronto num acontecimento especial que envolve toda uma cidade. As novidades Genílson e Dão? Mabília vai estrear? Quem sairá do time para a entrada de Mabília? São perguntas que os torcedores alvinegros fazem a todo instante. O que está encaminhada é a volta de Genílson, o artilheiro do time, que entrou bem em São José dos Pinhais contra o Malutrom. O resto, só momentos antes do jogo. Clássico? Há quem diga que Criciúma x Joinville é um clássico. Os mais antigos discordam. Um é do Sul, outro do Norte. Antes, ou após cada jogo, não há a disputa de torcedores, a chamada guerrinha na cidade. Lembram os conservadores que Hercílio Luz x Ferroviário, Renaux x Paysandu, Caxias x América, Comerciário x Metropol, Palmeiras x Olímpico, Barroso x Marcílio, estes sim, eram clássicos verdadeiros. A paixão Dois torcedores sempre simbolizaram no Centro da Capital a rivalidade do clássico. Pelo Avaí, João Opuska Júnior, hoje com 69 anos, acompanha o Avaí pelo rádio, proibido pelo médico para evitar maiores problemas. No Figueirense, desponta o Mello, irmão do barbeiro Silvio Mello, já falecido, mas que era a própria cara do Figueira. Mello vivia permanente tensão, discutindo 24 horas o seu Figueirense. Problemas Alex Rossi e Mazinho, duas ausências certas no Avaí. Fantick é o retorno garantido e que dá o ritmo ao time. Dúvidas em Marquinhos Rosa e Cairo. Cléber, mesmo com cinco pontos no supercílio, deve jogar. Naílton pode ser o quarto zagueiro, ao lado de Jorge Luíz. Um clássico cheio de mistério. O salvador? O Criciúma radicalizou de vez. Foi buscar em Belém o homem para resolver seu problema e evitar o rebaixamento para a Terceira Divisão. Alexis Stíval, o Cuca ,chegou ontem e vai para o sacrifício. Sua primeira missão é vencer o Joinville, amanhã, no Heriberto Hülse. Tem condições. Precisa saber em que condições está o time. Gonzaga Milioli, antes de sair, falou muito em problemas psicológicos. Segurança Márcio Rezende de Freitas vai dirigir o clássico de amanhã na Ressacada. É o nosso árbitro da Fifa. Toda uma experiência de anos ao dispor do futebol catarinense. Os assistentes que o acompanharão trabalham com ele desde que aqui se filiou. Com todo o currículo que possa ter o árbitro, se os jogadores não colaborarem, de nada vai adiantar. Criciúma e Joinville terá Paulo Henrique Bezerra. Chegou-se a pensar em árbitro de fora do Estado, com o que Armando Marques não concorda. Tem que estar filiado à FCF. Mudança Alteração na direção da empresa alemã que mantém uma parceria com o Tubarão. Mudou o presidente e a renovação de contrato está dificultada. Os novos comandantes querem uma definição para um velho problema com o Estádio Domingos Silveira Gonzales. Parece que as coisas não estão muito claras. No campo, o Tubarão vai bem na Série C, como foi no Estadual.
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