Nada de ressaca do Carnaval. Na Quarta-feira de Cinzas, um novo Campeonato Catarinense recomeça. Ou melhor, dois. O controverso regulamento aprovado no ano passado dividiu os 10 clubes em dois grupos. Em um deles, quatro disputam o título da competição. Os outros seis brigam entre si para não cair para a segunda divisão do Estadual. Emoção não vai faltar nos dois lados.
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Principal surpresa da competição, o Metropolitano quer mostrar que não é um franco-atirador e tenta brigar de igual para igual com os três concorrentes, dois deles da Série A do Brasileirão e outro da Série B. Já o fez na fase inicial, quando venceu o Criciúma (em um dos melhores jogos da história do clube) e o Joinville, além de ter vendido caro a derrota para o Figueirense no Estádio Orlando Scarpelli.
A promessa é de duelos emocionantes. Afinal, três dos elencos mais caros chegam com tudo para ficar com a taça. O Figueira e o Tigre, representantes da Série A, usam este argumento para buscar o troféu. O JEC, por sua vez, chega pressionado pelo fato de o último título da equipe ter sido em 2001. Jejum, por sinal, que o Metrô leva desde sua fundação, por nunca ter conquistado um troféu de relevância.
E lá no hexagonal, mais conhecido como Taça Santa Catarina, a briga também é boa. Chapecoense, outro representante do Estado na Série A nacional, e Avaí, da B, precisam salvar o primeiro semestre e ficar com a vaga na Copa do Brasil. Mas correm o risco de brigarem para não cair, já que Juventus, Atlético de Ibirama, Brusque e Marcílio Dias prometem não dar moleza. Bem pelo contrário. Vale a pena continuar assistindo ao Estadual.
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