Uma salva de palmas marcou a cerimônia de despedida do microempresário Leodir Fouz da Silva, assassinado na manhã de terça-feira, na zona Sul de Joinville.

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Ele foi enterrado no Cemitério Nossa Senhora de Fátima, no Itaum, às 16 horas desta quarta-feira. O pai dele, Odir Fouz, de 48 anos, pediu por Justiça.

– Os dois que mataram o meu filho têm de ficar presos – disse, entre lágrimas.

A mulher de Leodir, Keise Silva, permaneceu o tempo todo sentada ao lado do caixão. Ela precisou ser medicada duas vezes para acompanhar o velório, que ocorreu durante a madrugada e a manhã. Três dos quatro filhos dele estavam ao lado dela.

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As crianças jogaram flores sobre o túmulo. A caçula, que fará três anos no próximo domingo, sem entender o que estava acontecendo, permaneceu no colo da mãe.

– Eles ainda não entendem o que acontece. Pra falar a verdade, nem eu sei direito o que está acontecendo com nossas vidas – disse Keise.

A emoção tomou conta dos familiares e amigos quando uma mensagem foi lida como se fossem palavras do próprio Leodir.

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O microempresário foi morto com pelo menos oito tiros, um deles na cabeça, na porta da loja que construiu na frente de casa, no bairro Ulysses Guimarães.

Os dois suspeitos são moradores da região. Leodir havia discutido com um deles pela manhã por causa do furto de uma escova que custa em torno de R$ 5.

Um adolescente de 17 anos teria praticado o furto e, depois de discutir com o microempresário, voltou com outra pessoa. Os dois teriam atirado contra Leodir. A Polícia Civil deteve o adolescente, mas ainda procura por um homem que é conhecido na região como Pêpe.

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