Já detalhado aos moradores da região Sul da Ilha de SC, o projeto sobre a instalação do emissário submarino estará em pauta na próxima quinta-feira (5), em Florianópolis . O segundo encontro ocorre às 19h, no Colégio do Campeche, mesmo local da primeira reunião.

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A audiência pública prevê a manifestação de cada morador interessado em opinar sobre o sistema que deve recolher os dejetos e tratar na estação do Rio Tavares, para depois despejá-los no mar, na altura do Novo Campeche, a cinco quilômetros da costa.

Na ocasião anterior, a Casan havia apresentado um estudo sobre os impactos da obra. O relatório apontou que a alteração da qualidade da água e a interferência sobre a atividade de pesca artesanal estão entre os pontos negativos que o projeto trará à região caso seja implantado.

Já a melhoria dos índices de saneamento e o enriquecimento dos ecossistemas marinhos estão entre os pontos positivos indicados pelo estudo. O documento está disponível no site do IMA.

O projeto

O emissário submarino é uma tubulação que leva o efluente final de uma estação de tratamento de esgotos até um local que tenha condições ambientais favoráveis para sua assimilação pela natureza. O custo da obra é orçado em R$ 190 milhões e o prazo de execução, estimado em dois anos e três meses.

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A proposta da Casan é implantar uma rede de coleta e tratar os dejetos na estação do Rio Tavares, para, depois, despejar no mar na altura do Novo Campeche, a cinco quilômetros da costa. Os engenheiros da estatal defendem que essa é a alternativa mais viável e minimiza o risco de contaminação das praias.