O emissário submarino do Novo Campeche, defendido pela Casan para receber o esgoto de 1/3 da Ilha de Santa Catarina, é uma solução técnica, não um instrumento de planejamento. A afirmação é do engenheiro da Casan, Alexandre Trevisan.

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— Ele é resultado do Plano Municipal de Saneamento já existente, é uma solução técnica, que não vai resolver, isoladamente, todos os problemas. Envolve planejamento urbano, ocupações, o comportamento individual das pessoas. É muito complexo, afirma o engenheiro.

A bióloga e doutoranda na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Bruna Roque Loureiro, acredita que é preciso, ainda, melhorar vários pontos.

— Há muita inconsistência ainda no projeto. É preciso discutir mais, ter precaução. Não há ainda o estudo de impacto de vizinhança, previsto no Estatuto das Cidades, aponta a bióloga.

Uma audiência pública, promovida pelo Instituto de Meio Ambiente, irá discutir o assunto no próximo dia 18 de julho.

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