A organização pelo Catar da Copa do Mundo de 2022 deveria “incluir uma rejeição da política que apoia o extremismo e o terrorismo”, estimou nesta terça-feira o ministro das Relações de Exteriores dos Emirados Árabes Unidos.
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“É obrigatória uma revisão da política do Catar”, afirmou Anuar Gargash em uma série de tuítes, quando a crise diplomática entre Doha e vários de seus vizinhos árabes entra em seu quinto mês.
Em 2010, o Catar obteve a organização do Mundial de 2022 de futebol, tornando-se assim o primeiro país árabe a ser escolhido como sede e organizador.
O riquíssimo emirado gasífero realiza grandes obras para organizar o evento, em meio a persistentes polêmicas por esta eleição da Fifa.
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No dia 5 de junho, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, o Bahrein e O Egito romperam suas relações diplomáticas com Catar, acusando a este país de apoiar grupos extremistas e de se aproximar do Irã.
Os quatro países impuseram um embargo ao Catar, que rejeitou essas acusações.
Catar e Emirados Árabes unidos são considerados os irmãos inimigos do Golfo, e disputam quantias milionárias em grandes projetos econômicos, culturais e esportivos.
* AFP