Dentro de campo, o Tubarão começa a colher os frutos do trabalho feito ao longo de 2015 e 2016. Na próxima temporada, o clube vai disputar a elite do Campeonato Catarinense. E para ter êxito dentro das quatro linhas, a equipe quer dar prosseguimento a um projeto de um grupo de empresários que transformou o clube em uma empresa startup. Em parceira com a Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), diversas ações de inovação vêm sendo desenvolvidas, todas voltadas ao futebol.
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Um dos objetivos, segundo Luiz Henrique Martins Ribeiro, presidente do Clube Atlético Tubarão Sociedade de Propósito Específico (SPE), é criar uma aceleradora de startups relacionada ao futebol e ao entretenimento.
– Resolvemos criar uma operação junto com a Unisul para incubar o clube dentro da universidade. Transformamos a estrutura do clube em uma estrutura empresarial, com uma governança corporativa bem criada e com regras de gestão. Tudo o que não diz respeito ao jogo, nós trabalhamos em parceria com a universidade, como comunicação, marketing, exames clínicos, medicina, psicologia, fisioterapia e nutrição – explica.
Entre os projetos que estão sendo desenvolvidos está um aplicativo de governança corporativa para clubes de futebol, como se fosse um portal da transparência. Também está em fase de desenvolvimento um suplemento alimentar voltado a atletas de alto rendimento, além de ações específicas para os dias de jogo. Luiz Henrique acredita muito no formato usado nos Estados Unidos, chamado de match day. A expectativa é que, em 2025, o clube esteja na Série B do Brasileiro, com uma arena própria, no padrão europeu.
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– Startup não está relacionado só à empresa de tecnologia, mas também a uma temática de negócios inovadores – completa.
E não é só a empresa e o clube que estão satisfeitos com tudo o que foi desenvolvido. Para a Unisul também tem tido uma experiência muito rica.
– Tem sido um campo muito fértil de aplicação da teoria, especialmente em modalidade que busca a alta performance. Feedbacks são positivos e de bastante expectativa que se desenvolva cada vez mais – diz Luciano Rodrigues Marcelino, pró-reitor de desenvolvimento institucional da Unisul.
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Trabalho refletido em campo
Enquanto a equipe de gestão trabalha fora do campo, dentro dele o técnico Marcelo Mabília vive a expectativa de comandar o time na elite do Catarinense. De acordo com o treinador, todas essas ações estão ajudando para que o time tenha sucesso na temporada.
– Sabemos que para fazer um bom trabalho é necessário estrutura. Primeiro, porque todos eles (jogadores) ficam muito empolgados em saber que por trás do clube existe uma empresa gestora pensando em tudo o que é importante para eles. Óbvio que isso reflete dentro de campo, os atletas moram bem, se alimentam bem e treinam bem. Temos uma equipe grande de trabalho e nossa expectativa é a melhor possível, pela possibilidade de desenvolver um projeto desse porte, inovador – explica Mabília.
Segundo o comandante, que espera ter 30 atletas no plantel, sendo três da base, quatro goleiros e mais 23 jogadores de linha, o objetivo deste ano é ficar na elite estadual.
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– É muito gratificante estar nesse projeto, dentro de uma cidade que respira futebol, dentro de um Campeonato Catarinense que é muito competitivo, então nossa responsabilidade é muito grande – conclui.
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