Com clima de estádio lotado, a sessão desta quinta-feira da Câmara de Vereadores de Florianópolis teve clima quente, discussões acirradas e gritos de “Ave de Rapina”, mas nada de votação do Projeto de Lei Complementar 1560. Encaminhada pela prefeitura, a matéria que trata da previdência dos servidores municipais dividiu a casa. Alinhada com o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis, a oposição apresentou emenda com oito assinaturas de vereadores, impedindo a votação e devolvendo o projeto para a Comissão de Constituição e Justiça. A bancada ligada ao PSD de Cesar Souza Junior trata a transferência de 1142 aposentadorias do fundo financeiro para o fundo previdenciário como a solução imediata para o problema, garantindo equilíbrio às contas pelos próximos dez anos.

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Ana Cláudia da Silva, diretora de comunicação do SINTRASEM (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis) explica porque os servidores são contra o Projeto de Lei.

Em entrevista coletiva na quarta-feira, o prefeito Cesar Souza Junior e o secretário da fazenda André Bazzo haviam falado sobre o Projeto de Lei Complementar 1560. Para o executivo, a medida é necessária para diminuir o déficit no caixa do município e que manter a situação como está é decretar a falência da previdência dos servidores. A matéria volta a ser assunto a partir do próximo dia primeiro de agosto, quando se encerra a recessão da Câmara de Vereadores.