O embaixador do Brasil na Coreia do Norte, Roberto Colin, decidiu permanecer no país asiático, por enquanto. A decisão foi tomada neste sábado, após conversas com representantes de outras embaixadas. Colin informou que, apesar da situação de tensão, a sensação é de que tudo está aparentemente calmo.
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– Estou me sentindo seguro, dentro do possível – afirmou.
O embaixador não acredita que haja uma intenção, nem da Coreia do Norte, e nem dos Estados Unidos, de se provocar a guerra. Mesmo assim, ele expõe que há o risco de algum mal-entendido se instalar ou de haver alguma falha de equipamento na região da fronteira entre as Coreias, o que poderia ser mal interpretado. Por isso, a decisão de ficar no país tem caráter temporário e continuará sendo revista nos próximos dias.
Além de Colin e a família, existem outros dois funcionários do Brasil trabalhando na embaixada. Não há registros de outros brasileiros no país. No total, são 25 embaixadas na Coreia do Norte, além de organizações internacionais. Até este sábado, Colin não tinha conhecimento de quem tivesse optado por deixar o país. Grã-Bretanha e Rússia afirmaram, inclusive, as intenções de ficar na Coreia do Norte.
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Os norte-coreanos solicitaram que as embaixadas e os organismos internacionais informassem, no máximo até 10 de abril, se ficarão no país. Há, inclusive, a possibilidade de transferir embaixadas para outra cidade.