A embaixada brasileira em Honduras desmentiu nesta sexta-feira a morte de um cidadão brasileiro no incêndio que matou cerca de 350 detentos de uma penitenciária em Comayagua, próximo à capital do país, Tegucigalpa.

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A informação sobre a morte havia sido dada pelo embaixador do Brasil em Honduras, Zenik Kractsch, na quinta-feira. O homem havia sido identificado como Abilio Gomes Sobral.

Nesta manhã, a vice-cônsul em Honduras, Helen Pimenta, disse que o homem se chamaria Adilio, e não Abilio. Ela afirmou também que o detento pode ser brasileiro, mas está entre os sobreviventes. Representantes diplomáticos irão até o hospital penitenciário onde a vítima foi internada, na cidade do presídio, para confirmar a identidade e a nacionalidade do homem.

– Primeiro nos disseram que o homem que seria brasileiro estava morto, mas depois afirmaram que ele está entre os sobreviventes. Não sabemos seu estado de saúde, vamos até o hospital para checar essas informações – afirma Helen.

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Não há detalhes sobre quanto tempo Adilio estaria na prisão. Ele teria sido preso por tráfico de pessoas e por abuso de menores.

Uma investigação para determinar a responsabilidade dos policiais e carcereiros no caso foi aberta pelo governo hondurenho. A lista de funcionários que cuidavam dos 856 presos durante o momento do incêndio já foi pedida. Sobreviventes e parentes de presos acusam os policiais de não terem aberto as celas para permitir que os detentos escapassem do fogo.