Alçado ao estrelato ao operar celebridades de Beverly Hills, reduto de astros e estrelas de Hollywood, nos Estados Unidos, o médico brasileiro Robert Rey surpreendeu quem acompanhou sua passagem por Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, na última terça-feira, a convite da fabricante de móveis SCA.

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Entre uma declaração e outra a respeito de seu trabalho com atores, atrizes e socialites de Los Angeles, Rey revelou o que considera o segredo de sua jovialidade. Aos 50 anos, o cirurgião-plástico que contabiliza cerca de 33 mil pacientes em 21 anos de carreira, segue uma dieta rigorosa.

No prato do brasileiro, nada de grãos como milho, trigo e soja. O cardápio é baseado em frutas, nozes, carnes magras e suplementos.

– Pense no homem da Era Paleolítica, que andava muito até encontrar uma caça e abatê-la e depois retornava para casa com a comida. Naquela época, com a alimentação que ele praticava, não havia câncer. Precisamos voltar à dieta dos ancestrais – argumenta.

Os cuidados com a saúde incluem ainda a prática diária de artes marciais, durante duas horas, e musculação.

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– Se eu levantar a camisa, você vai ver tudo sequinho – orgulha-se Rey, que só usa ternos e sapatos italianos.

E é com base na própria rotina que ele garante que 90% dos casos em que alguém deseja se submeter a uma lipoaspiração poderiam ser resolvidos com cuidados na alimentação. A convicção é tanta que, segundo ele, boa parte dos pacientes são rejeitados pelo médico, cuja equipe realiza uma média de 13 cirurgias diárias.

– A cirurgia plástica começou bem, tratando dos feridos da Segunda Guerra Mundial. Com o passar do tempo, foi para o mal. Cinco anos atrás, era algo abusado – diz, citando as dezenas de intervenções realizadas pelo ídolo pop Michael Jackson. – Felizmente, o colapso na economia mundial curou esse abuso, e as pessoas passaram a fazer menos – completou.

Mudou também o foco:

– Hoje, toda gringa quer ser brasileira, ter bumbum arrebitado. Passou a era dos seios enormes, de usar sutiã 44… 46. Hoje é 36… 38, no máximo 40.

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