O governador Raimundo Colombo passou pela região de Joinville nesta sexta-feira para assinar a ordem de serviço de pavimentação de quatro eixos importantes da cidade, a construção do contorno de Garuva e inaugurou os trechos de Laranjeiras e Gibraltar Estreito, na Costa do Encanto, em São Francisco do Sul.
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Em Joinville, as ruas contempladas são: Minas Gerais, entre os bairros Nova Brasília e Morro do Meio; Max Colin, no trecho do bairro Glória; a Rui Barbosa, no bairro Costa e Silva; e a Tuiuti, no Aventureiro. As empresas têm autorização para começar os trabalhos a partir de segunda-feira.
Mas apesar de ter dado a largada a essas obras que já se arrastavam por anos, Colombo deixou Joinville com o compromisso de muito mais trabalho. Autoridades aproveitaram o momento para fazer mais pedidos, a começar pelo prefeito Udo Döhler, que cobrou investimentos nos setores de segurança e saúde. Agora, o desafio será viabilizar os recursos.
A previsão para investimentos na segurança é de cerca de R$ 672 mil. A única obra que já foi liberada é a restauração do muro do Presídio Regional de Joinville, que custará R$ 34,6 mil.
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De acordo com o orçamento prévio, será preciso, também, investir cerca de R$ 145 mil em uma sala de revista e pelo menos R$ 160 mil na construção de um ambulatório. Um espaço para que os presos possam deixar de lado o tempo ocioso e colocar a mão na massa é mais um dos pedidos feitos ao governador.
Ele disse que apoia o projeto e fará o possível para melhorar a situação do presídio. Inclusive, já existe uma fábrica de artefatos de cimento interessada na parceria. A areia de fundição produzida pelas empresas de Joinville deve ser utilizada como matéria-prima.
– A empresa deve, também, ter o comprometimento de empregar esse preso depois que ele ganhar a liberdade por um ano, para que ele possa reconstruir sua vida, comentou o governador.
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Previsão de investimento
A Secretaria de Desenvolvimento Regional também apresentou previsão de investimento de R$ 3,6 milhões na saúde e mais R$ 18 milhões na educação, sem contar as reformas que já foram licitadas para as escolas interditadas.
Além do problema crônico da falta de médicos, o Hospital Regional precisa de reformas estruturais, o que justifica o orçamento. É preciso recuperar o reservatório, readequar depósitos, reformar áreas de serviço. A Darcy Vargas e a 23a Regional de Saúde entram na conta.