Não é só contra afogamentos que veranistas precisam se prevenir ao aproveitar os banhos de mar. Um grande perigo podem ser as águas-vivas, que provocaram 237 casos de queimaduras em banhistas em apenas três dias no Balneário Rincão, em Içara, no Sul de Santa Catarina.

Continua depois da publicidade

De acordo com o Corpo de Bombeiros em Criciúma, as ocorrências foram registradas no último fim de semana, entre sexta-feira e domingo. A maior incidência dos casos aconteceu no domingo.

– Este é um número bastante alto para um único fim de semana. Em outros anos, não era comum a presença de águas-vivas no balneário – diz o sargento Carlos Cypriano João, do Corpo de Bombeiros.

A incidência de casos aumentou devido ao aquecimento dos mares, já que a presença do animal é comum em águas quentes e limpas. Segundo Carlos, desde o começou do ano, já foram atendidos 291 casos de queimaduras por água-viva no local. A maioria das vítimas é criança. Os acidentes acontecem porque o animal libera uma substância tóxica que provoca a queimadura ao entrar em contato com a pele.

A recomendação para quem encostar em uma água-viva é sair do mar para evitar novos ataques. Se o animal ainda estiver no corpo, retire-o com uma luva ou bolsa plástica, de forma que proteja as mãos. Os bombeiros explicam que não é indicado ficar exposto ao sol, já que o local da queimadura pode ficar manchado.

Continua depois da publicidade

Para aliviar a ardência, use a própria água do mar ou soro fisiológico. Jamais despeje sobre a queimadura água doce ou use receitas caseiras.

– Se a dor não passar, procure uma unidade de saúde – orienta o Carlos.