Um saco de 100 litros feito de plástico reciclado é o incentivo para que a população separe. Em Indaial, Timbó e Pomerode, a embalagem verde acinzentada diferencia o lixo domiciliar do reciclável. Desde 2004, quando a coleta seletiva começou em Indaial, Isolde Wegner, 51 anos, separa o lixo comum do que pode ser aproveitado.
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Todas as quartas-feiras, ela coloca a embalagem cheia de recicláveis na frente de casa. No momento em que os garis descem do caminhão-gaiola decorado por bichos de pelúcia abandonados, Isolde recebe um novo saco verde para guardar os recicláveis da semana, que vão para embalagem limpos e secos. Para diminuir mais o lixo que gera, faz compostagem com cascas e restos de comida.
Diretor de Coleta, Tratamento e Reciclagem de Resíduos Sólidos de Indaial, Alídio Tamanini observa que donas de casas como Isolde são as melhores colaboradoras do Projeto Reciclar.
O serviço prestado pela Secretaria de Saneamento e Meio Ambiente atinge metade da cidade e recolhe 90 toneladas de material por mês. O que é coletado vai para a Associação Participativa Recicle Indaial (Apri), que após nova triagem vende os recicláveis.
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A coleta seletiva feita em Indaial, com distribuição de embalagens, segue o modelo de Timbó, onde o Samae é responsável pela coleta e triagem de recicláveis e pela administração do Aterro Sanitário do Consórcio do Médio Vale do Itajaí (Cimvi).
Chefe do aterro, Ivo Adam detalha que a coleta seletiva ocorre em 96% de Timbó, com um caminhão que tem motorista e dois garis. E como o responsável pela reciclágem é um órgão público, o produto final vai a leilão.
Em Pomerode, a coleta seletiva foi implantada há seis anos, seguindo o mesmo modelo. Hoje, toda a cidade tem o serviço que também é feito pelo Samae: coleta e seleção até o produto final ser leiloado.
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>>Conheça o processo de coleta seletiva em Indaial, Timbó e Pomerode na edição impressa do Santa no final de semana.