Na base do sacrifício, Ádria Santos superou dores na coxa esquerda decorrentes de uma contratura muscular e conquistou duas medalhas de prata para o Brasil no último dia de competições dos Jogos Parapan-Americanos do Rio de Janeiro. A velocista foi segunda colocada nos 800 metros com o tempo de 2min36s79 e nos 200m com 26s95, sempre ao lado do guia e marido Rafael Krub.
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– Os tempos ficaram abaixo do que eu posso fazer, mas foi o resultado foi muito bom. Ganhar medalhas para o Brasil sempre é bom. Ainda mais aqui, com a minha torcida, com minha mãe me assistindo da arquibancada. Foi maravilhoso – disse a mineira de 35 anos.
Nas duas provas, a maior medalhista paraolímpica brasileira foi superada por membros da família Guilhermino. Nos 800, o ouro ficou com Sirlene Guilhermino, que cruzou a linha em 2min32s19. Já nos 200 metros, Terezinha Guilhermino subiu ao degrau mais alto do pódio com 25s16.
O recorde mundial de 24s99, que pertence à Ádria, ficou intacto. No entanto, a velocista fez questão de enaltecer a nova geração de paratletas brasileiras.
– É bom que outras mulheres de valor estejam surgindo no para-atletismo nacional – comentou Ádria, que já havia anunciado que este seria seu último Parapan.
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