O diretor da Polícia Federal Andrei Augusto Passos Rodrigues disse em entrevista exclusiva à NSC que a Operação Sequaz mostra que a PF “não olha matizes ideológicas ou políticas partidárias” ao investigar. A fala ocorreu nesta quarta-feira (22), mesma data em que foi deflagrada a ação com nove prisões. Os alvos são suspeitos de planejar a morte de autoridades como o senador Sérgio Moro (União Brasil).
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— O que é relevante salientar é que a Polícia Federal não olha para matiz ideológico, político-partidário e cumpre a função institucional com responsabilidade e muita firmeza — afirmou.
O diretor da PF disse ainda que a investigação é conduzida há meses e que não tinha detalhes sobre o caso que está em sigilo. Questionado se haveria reforço na segurança dos possíveis alvos, Andrei afirmou que muitos já têm proteção.
A Operação Sequaz cumpre 24 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão nos estados de São Paulo, Paraná, Rondônia, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.
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Dos nove presos nesta quarta, seis foram detidos em Campinas (SP). Outras duas pessoas foram detidas em Guarujá (SP) e em São Paulo.
Segundo a PF, os suspeitos pretendiam sequestrar autoridades públicas. Os policiais também concluíram que os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea.
*Por Joana Caldas e Ricardo von Hohendorff
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