A partir de agora, quem precisar fazer uma denúncia à Polícia Militar dispõe do aplicativo PMSC Cidadão. O recurso lançado nesta sexta-feira (22) deve facilitar ao usuário a comunicação de ocorrências. Depois do cadastro com nome, CPF e outros dados pessoais, ele pode enviar mensagem de texto, vídeo, foto, áudio e acessar chats de atendimento.

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A prioridade será para vítima de violência doméstica, que disponham de medida restritiva de urgência decretada pela Justiça, que poderão usar um botão de pânico. As denúncias podem ser anônimas.

O PMSC Cidadão pode ser baixado gratuitamente em lojas de aplicativos para iOS e Android, como detalha o secretário de estado de segurança pública Coronel Araújo Gomes.

– Ele terá diversas funcionalidades, mas é lançado com as principais. A primeira delas será para que o cidadão acione a PM nos casos em que usaria o 190, que continua funcionando. A localização é compartilhada pelo aplicativo, facilitando que a guarnição chegue mais rápido para atender ocorrência. Isso vai reduzir trotes, porque o solicitante estará identificado – explicou.

Durante o atendimento da ocorrência, o cidadão pode continuar em comunicação com os policiais. No caso de perder a conexão, o aplicativo avista que está sem internet e direciona para a discagem do 190.

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Perturbação de sossego, identificação de pessoa ou veículo suspeito, roubo, furto e vias de fato são as denúncias que podem ser feitas a partir de agora pelo aplicativo.

O PMSC Cidadão deve ser aperfeiçoado nos próximos meses e incorporar funcionalidades como os programas Rede de Vizinhos, Rede de Segurança Escolar, Segurança Rural, SOS Desaparecidos, Futebol Seguro, para torcidas organizadas, e Proerd.

– Além disso, a partir do ano que vem, vamos liberar o atendimento de acidentes, para que o cidadão possa elaborar o boletim de acidente de trânsito – informou.

Embora a viatura não seja rastreada, o usuário recebe informações do status do atendimento. O programa teve o custo de R$ 202.493,30, além dos servidores de armazenagem de R$ 270 mil, pagos pelo Fundo para Reconstituição de Bens Lesados do Ministério Público de Santa Catarina.
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