Dez ministros e os líderes do governo participaram de um encontro de coordenação política comandado pela presidente Dilma Rousseff na manhã desta terça-feira.

Continua depois da publicidade

Na véspera, Dilma fez uma reunião de coordenação de emergência mais “enxuta” para analisar a agenda de votações no Congresso e debater a questão das manifestações marcadas para o próximo domingo. A presidente teme que uma escalada de violência entre manifestantes pró e contra o governo ampliem ainda mais a crise política.

Leia mais

No “aniversário” do panelaço, Dilma opta por não se pronunciar em TV

Planalto corre para aprovar contas de Dilma de 2014

Continua depois da publicidade

Kassab garante que PSD “continua firme” com Dilma

Em relação às pautas do Congresso, a que mais preocupa o governo é a Proposta de Emenda à Constituição 1/2015, a chamada PEC da Saúde, que aumenta de 15% para 19,4% da Receita Corrente Líquida (RCL) o porcentual mínimo que a União é obrigada a investir em saúde.

O governo é contra a matéria, pois argumenta que a “pauta-bomba” traz impacto de R$ 15 bilhões no próximo ano e R$ 207,1 bilhões até 2022, quando o porcentual máximo é atingido.

Segundo interlocutores do governo, a avaliação é de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tem usado o cargo para fazer o enfrentamento e, ao mesmo tempo, tentar se proteger do processo de cassação, depois que virou réu na Operação Lava-Jato por corrupção e lavagem de dinheiro. Ele nega ter recebido as vantagens ilegais.

Leia as últimas notícias de Política