16 e 17 de fevereiro de 2013:

Agora é moda: em qualquer lugar, você vê as “estátuas vivas”. Francamente, acho muito mais interessante as “estátuas mortas”. Contam histórias, são verdadeiramente imóveis, não esperam gorjetas e estarão lá para sempre, faça chuva, faça sol. Pela lente crítica do meu olhar, mostro alguns exemplos que andam (paradas) por aqui e acolá.

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Rua Visconde de Pirajá- Ipanema: Um rei nas alturas porque subiu num banquinho e com luvas de lavar louça.

Pátio de entrada do Museu George Pompidou – Marais, Paris: “Estátua de circo” faz mímica muda completa… Digo, sem palavras, muito menos gestos, enfim, nada.

“Estátua de barro cozido”, fino artesanato brasileiro, primo do lampião, lá das caatingas do sertão na praia mais famosa do mundo, Copacabana. Valente, com mosquetão e celular nas mãos. .

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“Estátua em pé” em frente ao Hotel Copacabana Palace, onde era seu endereço fixo – Ibrahim Sued, jornalista social, social de high society e não do partido socialista; mas o “champãn” era o mesmo.

Nosso grande poeta Carlos Drummond de Andrade, “estátua sentada” num banco em frente à rua Rainha Elizabeth, onde morou. Todos os dias abraçado para fotos pelos “brotinhos supimpa” (expressão da época).

Avenida Atlântica, esquina com Hilario Golveia: “estátua morrendo”, homenagem à Revolta dos 18 (tenentes e sargentos) do Forte de Copacabana.