Para alguns países, incluindo o Brasil, o voto é além de um direito: é um dever. Nas Américas, isso ocorre na Argentina, Uruguai, Costa Rica, Panamá e México, por exemplo, segundo o Instituto Internacional para a Democracia e Assistência Eleitoral (Idea).
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Mas para a maioria das nações, comparecer às urnas para eleger seus representantes é algo facultativo. Veja os principais países onde o voto é voluntário.
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Confira países onde o voto é facultativo:
Estados Unidos
Os norte-americanos se preparam para eleger, no dia 5 de novembro, seu novo representante na Casa Branca. O direito ao voto é garantido a todos os cidadãos, mas não é obrigatório. A eleição presidencial ocorre indiretamente pelo Colégio Eleitoral.
Os eleitores de cada estado votam para eleger delegados que, por sua vez, votam no presidente. O número de delegados corresponde à representação no Congresso. Na maioria dos estados, o candidato que recebe a maioria dos votos populares ganha todos os eleitores do estado (sistema “winner-takes-all”).
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Canadá
Assim como os EUA, o Canadá tem voto facultativo. Esse direito, porém, não é usado para eleger um presidente, uma vez que o país é regido pelo sistema da monarquia britânica. Dessa forma, o chefe de Estado é o rei Charles III.
Como na prática o poder político é do Parlamento e do primeiro-ministro, os canadenses podem escolher quem os representarão. Essa eleição ocorre a cada quatro anos, com voto em papel e não obrigatório.
Alemanha
Na Alemanha, como no Brasil, a eleição presidencial ocorre a quatro anos. Entretanto, há algumas diferenças no sistema eleitoral do país europeu: o voto não é obrigatório e só podem participar maiores de 18 anos.
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Outra diferença é a forma como a votação é realizada. No Brasil, usa-se urna eletrônica. Essa tecnologia foi considerada institucional há quase 20 anos e, dessa forma, utiliza-se cédula de papel. É possível votar em uma zona eleitoral ou via correio.
França
O voto também é voluntário na França. Por lá, o sistema é semipresidencialista, isto é, o presidente governa o país ao lado do Parlamento e do primeiro-ministro. A eleição presidencial ocorre a cada cinco anos e ganha quem fizer mais de 50% dos votos no primeiro turno ou no segundo, quando for o caso.
Para votar, os cidadãos indicam qual candidato irão votar na cédula que vai dentro de um envelope. Na França, é permitido voto por procuração, isto é, quando uma pessoa autoriza outra a votar no seu lugar.
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