A Zona Azul de São José começou a ser operada nesta segunda-feira (10) ainda sem cobrança para que as pessoas entendam o estacionamento rotativo. Nesta primeira fase, o sistema funciona nos bairros Campinas e Kobrasol, com 1.605 vagas divididas em duas etapas: na etapa A, que começou nesta segunda, são disponibilizadas 568 vagas, e na etapa B serão 1.037 vagas. A gratuidade acontece nesta semana e partir do dia 17 de junho a cobrança começará a ser feita.

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O sistema vai funcionar de segunda a sexta, das 9h às 19h e aos sábados, das 9h às 13h. O tempo máximo de estacionamento em uma mesma vaga será de duas horas. Somente deficientes físicos terão tempo máximo de quatro horas. O preço para automóveis é de R$2,50 por hora. Já o valor das motos será de R$ 1,25.

A Zona Azul é diferente da aplicada em Florianópolis. Em São José, o motorista tem que ter em mãos o número da sua vaga. De acordo com a secretária de segurança, Andrea Pacheco, a obrigatoriedade é por causa da rotatividade do estacionamento.

Nesta primeira etapa, o estacionamento rotativo funcionará nas ruas Eugênio R. Koerich, Dinarte Domingues, Adhemar da Silva, Emerson Ferrari, Victor Meireles, Margarida Abreu, Capitão Adelino Plat, Prefeito Silvestre Phillipi, 19 de março e Charles Ferrari. Além das avenidas Cruz e Souza, Elizeu Di Bernandi, Presidente Kennedy e Altamiro Di Bernandi.

O pagamento será feito por meio de aplicativo de celular (Digipare), parquímetros, pontos de vendas credenciados ou com os monitores da empresa Gerestar – 11 trabalharão por turno. Estes também vão fiscalizar o uso correto das vagas, mas cabe à Guarda Municipal ou Polícia Militar emitir o auto de infração.

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Maicon Chaves, engenheiro da Gerestar, explicou que o usuário pode pagar através de moedas, cartões de débito e crédito e boleto bancário.

O assunto é debatido em vários pontos da cidade. Na popular Praça dos Ratos (José Nilton de Moraes), entre as ruas Eugênio Raulino Koerich e Adhemar da Silva, alguns aposentados falavam sobre o tema.

Aulo Jardim (63) é favorável a medida, mas contesta o valor.

Edevaldo da Silveira (62) também pede atenção nas vagas do comércio.

Ademir Pereira é dono de uma banca credenciada como ponto de venda.