O rapper americano P Diddy, que está detido em Nova York por suspeita de crimes como tráfico sexual e agressão, apresentou um novo pedido para ser liberado enquanto aguarda julgamento. Este é o segundo recurso do músico, que teve o pedido de liberação mediante fiança negado no último dia 17 de setembro.

Continua depois da publicidade

Clique aqui para receber as notícias do NSC Total pelo Canal do WhatsApp

Registrado na segunda-feira (30), o recurso não especifica nenhum argumento para que Combs seja solto. Os advogados propõem a fiança de US$ 50 milhões, garantida pelo patrimônio de sua residência em Miami e de sua mãe. Além disso, a proposta inclui restringir os visitantes de suas casas, permitindo apenas “família, zeladores da propriedade e amigos que não fossem considerados co-conspiradores”, diz o documento.

Nenhuma mulher fora dos membros da família e as mães de seus filhos teriam permissão para visitar Combs, conforme o recurso. O rapper também não poderia contatar testemunhas do grande júri e se comprometeria a fazer testes de drogas semanalmente.

Modelo revela experiência em festas “sexuais” do rapper P. Diddy

Continua depois da publicidade

Diddy teve fiança negada por representar um risco à segurança da comunidade e das testemunhas no caso. Em carta divulgada no dia 17 de setembro, juízes e promotores alegaram que ele havia contatado vítimas e testemunhas no caso nos meses que antecederam a prisão. O rapper teria pedido por sua “amizade e apoio” e, às vezes, teria os convencido de que tudo não passava de “uma narrativa falsa”.

Combs está detido no Metropolitan Detention Center, em Nova York, uma prisão conhecida por ter “condições perigosas” e um histórico conturbado. A próxima audiência do rapper será no dia 9 de outubro.

Eminem expôs polêmicas de agressões sexuais envolvendo P. Diddy antes do rapper ser preso

Veja fotos de Diddy

Entenda a prisão de P.Diddy 

Conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, Sean Combs é um poderoso magnata do setor musical e foi mentor de diversos astros da música, como Usher. Também é um dos responsáveis pela transformação do gênero do hip hop.

Continua depois da publicidade

Na apresentação do caso, a promotoria levou 14 páginas de acusação contra o rapper, incluindo crimes como participação em um incêndio criminoso, suborno, sequestro e obstrução da Justiça. No entanto, o caso foi levado aos tribunais após as investigações apontarem a participação de Combs na organização de “freak-offs” e depois encobrir qualquer dano aos quartos de hotel ou às pessoas envolvidas.

Quem são os famosos ligados a Diddy, rapper acusado de tráfico sexual

O “freak-offs” eram festas que envolviam “maratonas sexuais” em que mulheres se reuniam com prostitutos para fazer sexo em uma suíte de hotel de luxo que, segundo o governo, era preparada para filmagem e abastecida com óleo de bebê e drogas. Nesta ação, geralmente outro homem observava e, às vezes, gravava os eventos em vídeo.

De acordo com a acusação, essas sessões eram performances sexuais elaboradas e produzidas, que envolviam uso de drogas e sexo coagido. Durante as investigações foram encontrados milhares de frascos de óleos de bebês e lubrificantes, além de fluidos intravenosos que, de acordo com a promotoria, eram usados para reidratar os participantes, já que eles ficavam tão debilitados que precisavam desses fluidos para se recuperar.

A defesa do rapper afirma que ao menos seis homens apontados como trabalhadores sexuais negaram que o ato não foi consensual ou se possuía alguma vítima bêbada ou drogada durante as festas de Combs. Aos serem questionados se havia o menor indício de que uma mulher não estivesse consentido o ato, eles também negaram, segundo o advogado.

Continua depois da publicidade

Leia também

Saiba o que famosos como Bieber, Usher e Kardashians falaram sobre as festas de P.Diddy