No segundo pronunciamento de Dilma Rousseff divulgado nas redes sociais do Palácio do Planalto nesta sexta-feira, a presidente falou sobre a terceirização de trabalhadores no país.
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Dilma defendeu a regulamentação das atividades terceirizadas, mas destacou a necessidade de manter a diferenciação entre as atividades-fim (essenciais) e meio, nos vários setores produtivos.
– É preciso assegurar ao trabalhador a garantia dos direitos conquistados nas negociações salariais – disse.
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A presidente ressaltou, ainda, a importância de “proteger a Previdência Social” da perda de recursos, como forma de garantir sua sustentabilidade, e garantiu que o governo está comprometido com os direitos trabalhistas.
– O meu governo tem o compromisso de manter os direitos e as garantias dos trabalhadores.
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Após a divulgação do pronunciamento, o presidente Câmara dos deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que a presidente Dilma tem que ter “cautela” no debate sobre a terceirização. Em evento da Força Sindical nesta sexta-feira, 1º de maio, para comemorar o Dia do Trabalho, em São Paulo, Cunha afirmou que a presidente não é sustentada politicamente somente pelo PT, mas por vários partidos, e todos votaram pelo projeto da terceirização:
– A presidente da República tem que ter cautela, ela tem o direito de vetar qualquer proposta, embora a última palavra seja do Congresso. É muito importante que a pauta do PT não seja do governo – disse ele.
No primeiro discurso do Dia do Trabalho, divulgado no Facebook do Palácio do Planalto no começo da manhã desta sexta-feira, Dilma defendeu as políticas adotadas pelo governo em relação aos trabalhadores.
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Ao contrário dos anos anteriores, a presidente não fará pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV. O Planalto divulgará mensagens de Dilma na internet, em contas do governo nas redes sociais.
*ZERO HORA