Na primeira rodada do returno do Campeonato Catarinense, o Avaí entrou em campo nesta quarta-feira, dia 29, contra a Chapecoense, pressionado por uma vitória. Diante de seu torcedor, o Leão foi melhor e dominou o primeiro tempo, mas outra vez pecou nas finalizações e amargou o empate sem gols diante de um adversário direto.

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Na etapa final, o Verdão do Oeste, até então discreto, foi mais ofensivo e chegou a equilibrar em alguns momentos, mas também tinha dificuldades no último toque. O gramado encharcado prejudicou a movimentação e a partida ficou truncada, com poucos lances de gol.

Leão domina

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As duas equipes começaram a partida se estudando e com forte marcação. Com dificuldade em encontrar espaços, as chances de gol eram escassas eram em jogadas de bola parada.

Aos dois minutos, Matuto cobrou falta perigosa e Marcinho cortou. Aos cinco foi a vez do Avaí tentar. Pirão cobrou falta nas mãos de Nivaldo.

Aos 12, Cleber Santana arriscou na entrada da área. O chute passou perto da trave de Nivaldo. Três minutos depois, Matuto teve nova oportunidade em cobrança de bola parada, mas o juiz viu irregularidade na jogada da Chapecoense.

Aos 17, o técnico Gilberto foi obrigado a substituir o zagueiro Rafael Lima, machucado, pelo volante Diego Teles. O juiz Célio Amorim deu uma bronca em cima de Mauro Ovelha aos 19 minutos. O técnico reclamava na beira do gramado da demora na reposição de bola pela Chapecoense. Enquanto que o Avaí tocava a bola e criava jogadas, o Verdão do Oeste apostava nos contra-golpes, sem muito sucesso.

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Impaciência fora de campo

Aos 21, Pirão cruzou na cabeça de Cleber Santana. O meia cabeceou para fora. Um minuto depois, Patric mandou uma bomba. A bola passou tirando tinta da trave.

A Chapecoense chegou novamente aos 24. Neném cobrou falta frontal na intermediária. A bola passou próxima à trave direita. Outra vez em bola parada, Neném cobrou escanteio e Wanderson cabeceou para fora.

Fora do gramado, o técnico Mauro Ovelha e a torcida avaiana mostravam impaciência com a equipe. Mesmo com mais posse de bola, o Leão pouco finalizava. O novo camisa 10, Cleber Santana, articulava as jogadas ofensivas, mas o time pecava no último toque.

Aos 33, Cleber Santana cobrou falta quase na risca da grande área. A bola passou perto da trave superior. Aos 34, Cleber Santana tentou o cruzamento pela direita e Nivaldo cortou para fora.

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O Verdão só assustou novamente aos 40. Bruno saiu tocando errado dentro da grande área e a bola ficou com Matuto. O lateral chutou forte por cima do gol de Moretto. No minuto seguinte, Nivaldo se atrapalhou na defesa e Neilson tentou encobrir, mas o goleiro se recuperou no lance e ficou com a bola.

Aos 43, o Avaí assustou outra vez. Nivaldo defendeu a cabeçada de Neilson. Aos 44, Jean Carlos chutou forte depois de cobrança de falta e Moretto defendeu. Na sequência, Neilson arriscou de fora da área e a bola passou por cima da trave.

Sob um forte temporal, os times foram para o vestiário sem mexer no placar. A forte ventania provocou correria entre os torcedores e chegou a levantar parte da estrutura de uma das arquibancadas.

Gramado encharcado

Os dois times voltaram sem alterações para o segundo tempo, que reiniciou atrasado por causa do temporal. Mas tiveram que enfrentar o gramado encharcado por causa da chuva intensa que caiu na Ressacada.

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A forte chuva dificultava as jogadas e a partida ficou mais truncada. A primeira chance clara de gol foi aos sete minutos. Pirão cobrou falta direto para o gol. A bola fez uma curva e quase enganou o goleiro.

Aos nove, o técnico Gilberto decidiu trocar o ataque. Tirou Tiago Cavalcanti e colocou Nicolas. Ao contrário da primeira etapa, a Chapecoense passou a ter uma postura mais ofensiva em campo, mas, assim como o Leão, errava no último passe.

O técnico Mauro Ovelha decidiu mexer no Avaí pela primeira vez. Cleverson entrou no lugar de Pirão. Com a mudança, Bruno foi deslocado para a lateral-esquerda.

Aos 19, em cobrança de falta de Cleber Santana na intermediária, a bola sobrou para Diogo Orlando. O chute saiu para fora.

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Os treinadores decidiram dar novo gás à partida e mudaram novamente. No Avaí, Nunes substituiu Ronaldo Capixaba e na Chapecoense, Fabiano foi colocado na vaga de Matuto.

Na metade do segundo tempo, o Verdão do Oeste equilibrou o confronto e Ovelha fez a última troca: Gilmar, estreante, entrou no lugar de Neilson.

As duas equipes ficaram mais ofensivas, mas o estado do gramado dificultava as jogadas. Aos 40, Patric acertou a rede pelo lado de fora.

Aos 46, quase que Fabiano marcou de cabeça. Moretto defendeu. Na sequência, foi a vez do Avaí assustar. Patric tentou encobrir o goleiro, mas a bola saiu para fora e o juiz marcou impedimento.

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Com os torcedores xingando o técnico Mauro Ovelha, o Avaí deixou o campo sem conseguir vencer há quatro jogos.

Ficha técnica

AVAÍ ( 0 )

Moretto; Leandro Silva, Renato Santos e Bruno; Patric, Marcinho Guerreiro, Diogo Orlando, Cleber Santana e Pirão (Cleverson); Neilson (Gilmar) e Ronaldo Capixaba (Nunes)

Técnico: Mauro Ovelha

CHAPECOENSE ( 0 )

Nivaldo; Rafael Lima (Diego Teles), Leonardo e Souza; Gilberto Matuto (Fabiano), Wanderson, Marcos Alexandre, Neném e Esquerdinha; Jean Carlos e Tiago Cavalcanti (Nicolas)

Técnico: Gilberto Pereira

Amarelos: Marcinho Guerreiro (A), Bruno (A), Souza (C), Marcos Alexandre (C)Arbitragem: Celio Amorim, auxiliado por Helton Nunes e Eberval Lodetti

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Local: Estádio da Ressacada, em Florianópolis

Público: 2.799

Renda: R$ 21.455