Em meio a críticas por violações aos direitos humanos, abertura da Copa no Catar tem discurso por inclusão

Começou oficialmente neste domingo (20) a Copa do Mundo de 2022. A cerimônia de abertura foi realizada no estádio Al Bayt, em Doha, antes do duelo entre Catar e Equador.

A cerimônia valorizou aspectos culturais da região e foi conduzida pelo ator Morgan Freeman e pelo influencer catari Ghanim Al Muftah, que tem síndrome de regressão caudal – má formação rara que interfere no desenvolvimento das extremidades inferiores.

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Em meio às críticas por violações aos direitos humanos no Catar, Freeman discursou por inclusão.

– Aquilo que nos une é maior do que aquilo que nos divide. Somos uma grande tribo, e a Terra é nossa tenda. Juntos, podemos fazer o chamado para todos se unirem a nós – disse o ator.

A abertura durou cerca de 30 minutos. Na edição deste ano, se apresentaram o cantor Jung Kook, da banda sul-coreana de K-Pop BTS, e o catari Fahad Al Kubaisi, embaixador da Copa.

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Nas músicas, a organização relembrou criações que foram tema em outras edições do Mundial, como The Cup of Life, de Rick Martin, em 1998, e Waka Waka, de Shakira, em 2010. A colombiana, inclusive, recusou o convite para participar do evento por conta do histórico de desrespeito aos direitos humanos no país.

No ato final da cerimônia, o emir Tamim bin Hamad al-Thani, realizou o discurso de abertura.

– Investimos para o bem de toda a humanidade. Durante 28 dias, vamos acompanhar essa festa de futebol nesse espaço de diálogo e civilização. As pessoas, por mais que sejam de culturas, nacionalidades e orientações diferentes, vão se reunir aqui no Catar. Que beleza juntar todas essas diferenças. Desejo a todas as seleções muito sucesso. Para todos vocês meus desejos de felicidades. Bem-vindos a Doha – finalizou.

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